domingo, 1 de junho de 2014

Capítulo 40


- Você...Isabella... – Luan não conseguia falar direito e muito menos eu.
Não estava acreditando que estava novamente, cara a cara com ele.
Estava muito diferente e só o reconheci pelas fotos que tinha visto no celular de Glória.
Eu não sabia o que fazer, fui para cozinha beber água e quando me viro, dou de cara com o grande amor da minha vida, meu primo.
- Tudo bem? – Eu disse sem jeito e recolhendo minha mão, que eu tinha estendido, mas ele não pegou.
- Nossa... – Ele estava tão sem jeito quanto eu, ou até mais.
Mas tomou a iniciativa de me abraçar, no começo foi tímido, mas depois seus braços me apertaram. Envolvi os meus, em volta dele também e fechei os olhos, inalando seu perfume, que era completamente diferente, parecia mais maduro, mais de homem, porém, tão bom quando mais novo.
Quando nos separamos, olhei bem para seu rosto. Um verdadeiro homem mesmo.
- Estou tão surpresa quanto você. – Ri, tentando parecer descontraída.
- Eu não acredito até agora. Como veio parar aqui? Você não era pra tá estudando fora? Pensei que seus pais nunca mais iriam deixar que nos víssemos, que nunca mais voltaria. – Ele disparou.
- Calma! Eu vim de avião. – Ri fraco. – E...Se você não se lembra os avós também são meus e a casa é deles. Eu estava estudando, já terminei e sou formada e quanto aos meus pais... – Suspirei. – Não quero falar deles, já que joguei tudo pro alto. Deixei eles lá, morrendo de ódio, mas não conseguia mais viver do jeito que estava.
- Me explica isso direito? Como foram esses anos? – Assenti e ele esticou a mão, para que eu a pegasse.  Assim fiz e ele me guiou até um quarto, que provavelmente ficaria.
Fechou a janela e a porta e nos sentamos na cama. – Pode começar...  – Ele incentivou.
Respirei fundo e contei tudo pra ele, contei a minha vida inteira e podia ver em seus olhos a surpresa, em cada palavra que eu dizia.
- Eu nunca pensei que seu pai fosse tão duro assim. – Ele passou as mãos pelos cabelos, de um jeito lindo.
- Eu também não! Mas eu não quero mais falar disso, se eles me quiserem por perto de novo, vão ter que vim atrás de mim e me pedirem desculpas.
- Você acha que isso vai acontecer?
- Não! – Olhei para o chão.
- Mas pelo menos , agora você tem o resto da família, tá perto de todo mundo e...Tem eu! – O olhei. – Eu estou com você e...Eu me sinto muito culpado por tudo que houve, por seu sofrimento.
- Você não é culpado de nada, eu que escolhi isso pra mim. Eu estou feliz que vi todo mundo, que tô vendo você...
- Eu também...Você mudou demais! – Ele me analisava, enquanto eu ficava vermelha.
- E você, não precisa nem dizer, não é? – Rimos. – Tá diferente, cresceu ainda mais e eu achando que isso não era possível. Mudou o cabelo, tá encorpado...
- (risos) Assim você me deixa sem graça. Também pensei que não dava pra você ficar mais linda, mas vejo que me enganei. – Ficamos em silêncio, apenas nos olhando.
Ele se aproximou e eu já podia senti sua respiração no meu rosto, quente e ofegante.
Colocou suas mãos em meu pescoço, que se arrepiou e quando estava indo em direção a minha boca, desviei e lhe abracei forte. Muito forte.
- Vai me matar, muié! – Ele dizia rindo e com a voz abafada, pelo meu pescoço, o qual se arrepiou. Rimos.
Eu não sabia o por que tinha desviado daquele beijo que iria acontecer, aliás, eu sabia. Não queria sofrimento de novo, preconceito por conta da família e ainda mais que ele estava famoso. Preconceito da mídia, do Brasil inteiro. Aquilo sim iria ser um inferno, não poderíamos mais viver como pessoas “normais” sendo que sabíamos que não poderia ser daquele jeito. O povo iria falar sim, iriam julgar sim.
E eu não queria chegar depois de anos e desarrumar sua vida inteira, desgovernar sua carreira que lutou tanto pra conseguir e eu, fui à prova viva disso.
Eu não tinha o direito nem de confundir a cabeça dele, nem sabia se tinha alguém.
- Eu... Tenho uma foto nossa que eu amo. Quer ver? Nunca te mostrei... – Mudei completamente o assunto. Ele assentiu e eu sai correndo dali.
Peguei a foto em baixo do meu travesseiro, eu sempre dormia com ela bem perto de mim. Ficava vendo a foto de quanto éramos bem pequenos à noite, escondida, sem deixar meus pais pegarem e chorava como nunca.
Voltei para o quarto do Luan e assim que me sentei ao seu lado, lhe entreguei a foto para que visse. Um sorriso foi se abrindo aos poucos em seu rosto de anjo, o que me fez sorrir também.


 - Eu lembro disso...
- (risos) Sério ? Eu também me lembro, como se fosse ontem.
- Eu sempre levava sua mochila , sempre cuidava de você e quando ganhou essa máquina de tirar fotos da barbie, quase me deixou cego com tantos flashes. – Rimos
- Ah, para! Eu adoro que tirem uma foto minha. – Bati em seu braço por impulso e depois fiquei sem jeito, mas disfarcei.
- E eu não sei ? Então...Vai morar a onde?
- No Rio de Janeiro e você, onde mora?
- Em São Paulo. Me mudei a pouco tempo de Londrina, no Paraná.
- Nossa...Mas já morou em Londrina também? – Ele assentiu rindo.
- Foi legal estudar lá?
- Até que foi bom. Aprendi muita coisa, a falar outras línguas, por exemplo e saí formada.
- Ah isso é o melhor, não é ? – Rimos.
- É...Minha amiga vem morar comigo, na verdade, foi o pai dela que arrumou o apartamento, que é ótimo e o nosso emprego.
- Ela também é médica?
- Se formou comigo, minha única amiga de lá de verdade. Falar em amiga...Você tem notícias da Amanda?
- Ultima vez que a vi, foi na formatura do colégio. Mas acho que ainda está morando em Maringá, não sei mesmo.
- É, agora você é muito ocupado, não é ? (risos) Quero procurá-la, fui embora sem nem me despedir.
- Eu contei tudo pra ela. – Ele abaixou seu olhar, para suas mãos que mexiam em seu anel e seu pulso, cheio de pulseiras e de repente um clima horrível invadiu o local.
Ficamos mudos e sem jeito.
- Por que usa tantas pulseiras? – Mudei o assunto e Luan voltou a me olhar. Gargalhou.
- Eu gosto. Você não?
- Não tantas assim, isso é doença...
- É o que meus fãs dizem. – Rimos.
Me despedi dele com um beijo carinhoso no rosto e voltei para o quarto de Camila, quando já amanhecia o dia.
Fui acordada no outro dia e parecia que eu só tinha dormido meia hora.
Camila, Amanda e Bruna, pulavam em mim e faziam barulhos chatos. 
Depois de muito me incomodarem, finalmente eu me levantei e fui escovar meus dentes.
Troquei de roupa e enquanto penteava os cabelos, elas ainda me esperavam.
- Vamos logo, Isa. Meus pais já chegaram, quero fazer uma surpresa pra eles. – Bruna, bateu palmas animada e eu estremeci.
Os pais do Luan estavam ali e eu não sabia qual seria a reação deles ao me verem de novo.

"Não deu pra postar ontem, saí o dia td e a noite fui pro aniversário da minha tia 
E só uma coisa, não tirem conclusões precipitadas e prestem atenção nos mínimos detalhes da fanfic. Quanto mais eu falo pra não tirarem conclusões contra o pai dela, mais vcs falam q foi ele que matou o bebê kkkkk Eu já disse, pode acontecer várias coisas e inclusive, isso tudo pode ser só uns pesadelos (;"

9 comentários:

  1. pode ser um pesadelo? manu eu acho que vc fez a fic td um pasadelo por parte da isa e no final ela acorda kkkk sera?
    sei não! continuaaaa?
    bjos

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  2. Tomara que seja um pesadelo ><
    Tão fofos juntinhos *-*
    -Stephanie-

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  3. Continuaaaa amei esse reencontro dele <3

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  4. Manu eu vou te bater se vc me deixar nessa curiosidade toda kkkk
    Eu acho q os pais do Luan vão receber ela bem..
    @HellenAraujooh

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  5. aaaaaaaaaaaaaaaaaaaahhhhhhhhhhh omg, omg, já posso matar a Isa por ter desviado do beijo do Luan? O.k eu sei q ta muito cedo pra isso, MAS... q se dane ela sofrer de novo, q se dane a mídia e o resto, eles tem q ficar junto logo nessa porra. u.u
    @vemnemimluan

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  6. Quero eles juntos logo *---*
    Glycia

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  7. eitaaaaaaa
    ain mdsss <3
    quero maissssss
    @lightlrds

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  8. Que isso Isa :( deveria te agarrado cara kkkkkkkk

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