sexta-feira, 27 de junho de 2014

Capítulo 67


- Vocês vão mesmo adiar o casamento? – Bruna disse.
- Vamos sim! – Suspirei. – Eu quero saber logo, o que aconteceu!
- Eu também! – Luan disse e olhou seu celular. – Ele está em...Campo Grande? – Luan me olhou estranho.
- Campo Grande? – Também fiquei surpresa.
- Vou ligar pro piloto do jatinho...Vão querer ir também? – Perguntou sua mãe e sua irmã.
- Claro que vamos! – Bruna respondeu pelas duas e já pegou seu celular, para ligar para o seu pai, nos encontrar no aeroporto.
Meu celular tocou e era o número da Amanda no visor.
- Amanda?
- Isa, só liguei pra dizer que o vôo aqui está muito atrasado e vamos chegar já depois do seu casamento.
- Vocês ainda estão ai em Campo Grande?
- Estamos!
- Então não saiam daí, estamos chegando ai.
- Estão vindo pra cá? Por que?
- É uma longa história...Não sai do aeroporto, que vamos nos encontrar e eu te conto tudo.
- Tudo bem! Mas...E o seu casamento?
- Vamos remarcar! – Nos despedimos.
Nos encontramos com o meu sogro, o segurança e secretário do Luan, no aeroporto.
- Cadê a Luna? – Perguntei a eles.
- Mandei a babá levar ela pra casa, fiz mal?
- Não, tio! – Entramos no jatinho e fomos para Campo Grande.
Os minutos mais demorados da minha vida, eu estava visivelmente aflita.
- Ah...O pessoal do cartório não gostou muito! – Meu tio, puxou assunto.
- Vishi! – Luan riu fraco.
Logo chegamos no nosso destino e seguimos para o hotel, em que Cesar estava.
Encontramos Amanda e  Fernando no aeroporto e eles também nos acompanharam. Contei a história toda no caminho e eles se assustaram, claro. Todos estavam.
- O que aconteceu? – Já cheguei até ele perguntando.
Nos sentamos no sofá, que tinha na sala reservada do hotel.
- Primeiro de tudo, queria me desculpar por atrapalhar o casamento, mas eu estou tão ansioso e queria logo lhes contar tudo.
- Não tem problema! – Me olhei no espelho e fiz careta.
Estava com o meu vestido bege, mas bem bonito, bem maquiada e com o cabelo impecável. Sorte que o vestido era bem simples e ninguém estava me olhando torto.
- Vou contar tudo do começo!
- Por favor! – Ele se sentou também e respirou, antes de começar.
- Bom...Realmente a sua criança nasceu sem chorar, muda e por isso, todos pensaram que ela estava morta. Todos que eu digo, os médicos que te atenderam. – Prestávamos muito a atenção. – Mas eles não afirmaram nada, mandaram levar a criança pra incubadora. Iriam examinar ainda.
Eu consegui essas informações, com muito custo, com um dos médicos, que já está bem velho, mas foi o único que me contou a verdade. Ele disse, que realmente nenhum médico soube de nada, mas que não queriam me contar a verdade, para não prejudicar a imagem do hospital, porque...Quando chegaram para ver a criança, ela já não estava no berçário. Ele disse, que uma médica nova, que ninguém dali conhecia, apareceu do nada e disse que realmente a criança estava morta e que já tinha informado a família...Enfim, eles caíram em uma conversa fiada, que pode custar sim a imagem do hospital, por uma pessoa desconhecida ter entrado tão fácil lá dentro.
Depois disso, ele disse que não soube mais de nada. Enfim, voltei no hospital e consegui informações sobre essa mulher, ela tinha se passado por médica. Eu estava ciente que tudo aquilo que ela tinha dito, era falso, porém nem tudo.
Ela não foi esperta o bastante. Ela deu o nome de um dos médicos de lá, como seu marido, ele também era médico, porém, de verdade do hospital...Por isso, teve um acesso livre por lá. O nome que disse ser o dela, realmente era falso. Mas eu fui atrás desse homem, que ela dizia ser seu marido, ele ainda mora por lá, é brasileiro. Seu nome é... – Ele pegou um papel em seu bolso. – Arnaldo Pereira. – Meu coração parou.
- Pereira? – Gaguejei, aquele era o sobrenome do Gustavo.
- Sei que conhecem o filho dele, Gustavo. Mas se acalmem, infelizmente o Arnaldo morreu e eu conversei com o seu filho, que ainda continua morando lá.
- Ele mora lá? – Me espantei.
- Pelo que ele me disse, seus moravam por lá a bastante tempo, mas os dois faleceram e ele se mudou a pouco tempo. - Fiquei espantada. - Ele não tem culpa de nada! Realmente ele conhece a moça que usou o nome de seu pai como marido, que na época, a menina era até menor de idade, apresentou identidade falsa para o hospital.
Eles eram amigos, mas ele disse que realmente não soube de nada, só que seu pai chegou em casa dizendo que houve um mau entendido no hospital e uma mulher tinha dito que era sua esposa.
- Então...Ele nem sabia dessa história?
- De nada!  Eu contei pra ele tudo que sabia e ele, foi que encerrou esse caso.
- Como assim? – Luan, perguntou.
- Foi ele que me disse o nome da mulher, que me disse o endereço dela, que eu descobri que realmente foi ela...Tudo!
- Me fala quem é essa mulher, pelo amor de Deus! – Respirei fundo.
Ele novamente, pegou seu papel.
- Bianca Mendes!
- O que? – Me engasguei com a própria saliva.

" Me pediram e eu respondi o comentário do capítulo anterior.
Beijos, amores ! "

8 comentários:

  1. Não! Porque parou agora? Nessa parte?

    Posta mais um hoje. Não vou aguentar até amanhã.

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  2. Pelo amor do Luan posta mais um hoje.. Nao posso esperar até amanha
    Hellen Araujo

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  3. NÃO posso esperar até amanhã rum! Mai rapai! E eu achei muito legal, acho que ficaria bom se você interagisse mais com as leitoras =)
    @_vick_brito

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    1. Eu gosto de responder e interagir com as leitoras, amor, mas tipo, nunca me perguntam nd e tal, qnd perguntam eu respondo e também tem o grupo do facebook que eu converso com todo mundo, interajo dms haushsu Se vc n tiver, entra lá

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  4. parou na melhor parte, pq mano???? :(

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  5. Não lembro dessa bianca na história :(

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    1. Vishi haushssu
      http://fanficquandoamanhecer.blogspot.com.br/2014/05/capitulo-17.html
      Começa ai a "parte" dela na história e vai terminar nesses próximos capítulos :x hajsis
      Beijos

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