*
Estava vivendo a melhor fase
da minha vida. Estava mais que feliz com meu amor.
Ele me ligava mais de cinco
vezes no dia, nos falávamos sempre pela web cam e sempre que tinha uma folga,
corria para minha casa. Já que era raro, quando eu ia para São Paulo.
Já tinha ido a sua casa,
fizemos um churrasco, para não perdermos o costume. Luan ficava tentando me
beijar, mas eu não estava preparada ainda, para fazermos aquilo na frente de
seus pais e sua irmã. Ainda não tínhamos nada, como um namoro.
Sua irmã ficou muito
surpresa, quando soube que estávamos “juntos”. Então resolvi lhe contar tudo do
começo. Ela já era uma mulher e merecia saber.
Ela ficou ainda mais surpresa
com a historia toda, mas disse que nos apoiava, que achou linda a história e
que nunca tinha desconfiado de nada, quando era criança.
A nossa família ainda não
estava sabendo, só quem já sabia mesmo, meus avós e Glória, que estavam felizes
por nós também.
Nunca mais tive notícias dos
meus pais e aquilo me preocupava. Helen, me chamava de boba por eu correr atrás
de noticias deles, mas querendo ou não, eram meus pais.
Ela sempre foi mais
desapegada, meio maluca e sempre dizia, que se fosse seus pais, nunca mais iria
os procurar. Eu não duvidava, mas eu era diferente.
Estava em uma segunda feira
de folga, eu faxinava o apartamento.
Helen não estava de folga, eu
estava sozinha. Ouvia musicas do Luan, no ultimo volume. Aquilo me fazia ficar
bem mais perto dele.
Meu celular tocou e eu
abaixei o som. Era um número desconhecido, atendi com receio.
- Oi...
- Isabella Guimarães Santana?
- Sim? – Me assustei.
- Você não é a filha do
senhor Alex e da dona Lílian?
- Sou sim, o que houve ? Como
me acharam?
- Nos pertences deles tinham
uma foto de uma moça, com esse nome e achamos esse número no celular de dona
Lílian.
- O que aconteceu com meus
pais?
- Eles sofreram um
acidente... – Deixei a vassoura cair no chão. – Me desculpe falar isso assim,
mas é preciso. Te passarei o endereço do hospital que estão. – Peguei um papel
e uma caneta rápido e comecei a anotar o que o homem dizia. Era em São Paulo.
Desliguei sem ao menos me
despedi e troquei de roupa rápido. Não estava acreditando naquilo.
Peguei minha bolsa e quando
abri a porta, dei de cara com Luan, pronto para tocar a campainha. Seu sorriso
se desfez, quando viu minha cara de pânico.
- O que aconteceu, amor?
- Meus pais...Eles sofreram
um acidente. Preciso ir pro hospital que eles estão.
- O que? É verdade mesmo?
Quem te falou?
- Um homem, me ligou agora.
Eu preciso vê-los. – Já comecei a chorar.
- E se for trote? E...
- Eu sinto que não! Eu tenho
que ir. – Lhe empurrei e corri em direção ao elevador.
Apertei o botão e bati o pé
impaciente. Vi Luan trancando a porta e vindo correndo para onde eu estava.
Assim que ele chegou, a porta se abriu.
Eu estava em pânico, não dava
uma palavra e Luan também parecia muito preocupado.
- O Well tá ali, ele leva a
gente... – Ele pegou na minha mão e fomos em direção ao carro, em que estava.
- Ainda preciso comprar uma
passagem. – Funguei, enquanto sentava no banco e abria a bolsa.
- Nada disso, meu jatinho
ainda está aqui. Vamos chegar até mais rápido! – Assenti.
Encostei em seu peito e ele
acariciou meu braço. Parecia com medo de me tocar, por estar tão perdida, mas
depois me abraçava forte.
Assim que chegamos no
hospital, me informaram que realmente eles estavam ali e nos indicaram uma sala
reservada, para esperarmos noticias do médico.
Luan estava de boné e óculos,
para nossa sorte. Se não, seria reconhecido.
Depois de quase uma hora, o
médico entrou na sala. Me levantei rápido e Luan, logo depois.
- O que houve, doutor? Como
aconteceu? – Disparei.
- Uma carreta perdeu o freio
na descida e arrastou o táxi, em que estavam a mais de um quilômetro. Bateram
em várias coisas. – Me desesperei.
- Co-como estão? – Tive medo
de perguntar aquilo e Luan me abraçou, parecia que já previa.
- Eles...Estão muito mal. Mas
seu pai quer falar com você. – Assenti. – Venha comigo!- Apertei a mão do Luan,
que me deu um beijo no rosto e segui o médico.
- Pai... – Eu me aproximei
assim que cheguei no quarto.
Olhei para o lado e minha mãe
dormia, em outra cama. – Por que não estão em quartos separados?
- Pedimos! Temos que morrer
juntos, como sempre foi. – Ele dizia com dificuldade.
- Vocês...Não vão morrer!
- Vamos, já cumprimos nossa
missão aqui. Pode chamar o Luan aqui?
- Como sabe que ele está
aqui?
- Eu imaginei! – Sai correndo
do quarto e fui chamar Luan.
Voltamos e agora meu pai,
parecia respirar com dificuldade. Comecei a chorar.
- O senhor me chamou, tio? –
Ele assentiu.
- Eu queria pedir desculpas
pra vocês, de tudo que fiz. Eu me arrependo de verdade e só quando chegamos ao
fim da vida, que vemos as burradas que fizemos.
- Não precisa...
- Precisa sim! – Ele me
interrompeu. – Vocês me perdoam por tudo e me prometam uma coisa? – Assentimos.
– Me perdoam? Quero que falem.
- Nós te perdoamos, pai. –
Minhas lágrimas não davam trégua.
- E você, Luan?
- Te perdôo, tio! – Luan
também, tinha seus olhos vermelhos.
- Me prometem que não vão se
separar?
- Eu prometo cuidar dela sempre!
– Luan respondeu rápido e meu pai sorriu.
- Era isso mesmo que eu
queria ouvir. Então já posso ir em paz! Sua mãe está muito fraca, Isabella. Nem
dará para se despedir, mas ela também está arrependida. No fundo, ela só
concordava comigo por medo, sempre te apoiou! Eu amo vocês! – Ele abriu os
braços e nós o abraçamos com cuidado.
Ficamos daquele jeito, um de
cada lado. Até sua respiração começar a ficar descompensada.
- Pai! – Me levantei para
olhá-lo. – Não vai! – Sussurrei, com o rosto encharcado.
- Eu preciso, minha filha!
E... – Ele começou a tossir.- Preciso te falar mais uma coisa e te desculpar
por isso também.
- O que?
- Eu acho... – Ele procurava
respirar melhor, sem sucesso. – Eu acho que ela não se foi, pro céu. Acho que
ela continua entre nós.
- Pai...
- Eu nunca te contei, mas vi
ela, assim que nasceu. Estava com os olhos fechados mesmo e não chorou. Mas
depois, vi uma mulher passando com ela, que parecia acordada.
Eu sempre tive certeza que
ela ainda estava entre nós, mas nunca te falei, porque não apoiava, não queria
ela. Mas eu me arrependo também! Eu devia ter ido atrás da mulher, devia ter
feito algo.- Ele começou a chorar. – Mas me promete que vai encontrá-la?
Promete? – Assenti, chorando.
Era muita noticia em um dia
só, pra uma cabeça só.
Meus pensamentos acabaram,
quando ouvi um barulho insuportável daquela máquina, do lado da cama e meu pai,
ir perdendo o ar aos poucos.
Coloquei as mãos no rosto e
só senti braços me envolvendo.
Que capitulo foi esse ? E não adianta mais fugir ela teve uma filha e tiraram ela dela Rum! Poste outro ja
ResponderExcluir@_vick_brito
Fugir de que, muié? kkk eu vou escrevendo de propósito msm, claro, pra irem entendendo!
ExcluirPosta mais um!!!!! Perfeito esse capitulo
ResponderExcluirAi gente, é muita Helen pra 1 coisa só '-' Ops é ao contrario kkkkkkk
ResponderExcluirMeu Deus, eu sempre quis que o pai dela morresse, mas agora, naaaaaãoooooo, quero ele de volta
Eta, a filha deles ta viva, omg, sem or, nossa, to chocada.
@vemnemimluan
Aaaaaah meu Deus a filha deles awwn *-* tchau Alex bejo hahahaahh
ResponderExcluirAaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaahhhhhhhhhhhhh Tem um oceano no meu zói.. Que isso Manu? Vc lascou com o meu emocional.... por favor continua logo!! Quero ver a reação do Luan ao saber que ela teve uma bebê *-------------------*
ResponderExcluirMds que capitulo manu
ResponderExcluirquantas emoções sem or
Okay a criança nasceuuu e ele deu a menina a alguém omg
eles tem q acha-lá
Manu obg por me ouvir e matar o pai da Isa kkkkkkkk esse veio merecia na moral kkkkk
maisssssssssssssss
@lightlrds
kkk Foi a única que gostou. O capítulo já estava escrito a bastante tempo, amor, não te ouvi, mas você pensou comigo hahhaha
Excluirnossa, deu até vontade de chorar :( cont
ResponderExcluirMds Chorei Manu tá a raiva dele parou um pouco! Continuaaaaaa! :'''''''''(
ResponderExcluirNossa ctz q ela teve uma filha e ele deu pra alguem..
ResponderExcluirNao gostava do pai da Isa, mas fiquei com dó, nao dele, dela q apesar de tudo amava ele...
Amei o cap Manu
Posta dois amanha ?
Continuaaa
Hellen Araujo
Ain a bebê ta viva, lá no fundo eu já sabia! Maus amei que cap lindo, o Lu deve ter ficado boiando enquanto o pai dela falava essas coisas imagina ele descobri que ela teve uma bebê. Posta mais vai Manu.
ResponderExcluir@Lswendy
Pqp to chorosa :') que tudo, queria que os pais dela ficassem vivos e os apoiAssem ainda em vida, mas...
ResponderExcluirIsso me lembrou o primeiro capítulo. Quando os pais dela, só.voltaram a falar com os deles na beira da morte.
ResponderExcluirCada dia você arrasa mais.
@aloucals
Luan tem que questionar quem é "ela". E Isabela tem que contar, porque os dois juntos vai ser mais fácil de acharem. E quem deve saber alguma coisa é a senhora da república que a Isa morava em Boston.
ResponderExcluirYana
É a bebê '0' continuaaa meeeu Deus kkkk
ResponderExcluir-Stephanie-