terça-feira, 24 de junho de 2014

Capítulo 64



Marcamos a data do casamento, convidamos poucos amigos e decidimos fazer uma coisa bem simples, nem seria na igreja. Seria na chácara do Luan mesmo.
Não demorou muito para o dia chegar, e eu como toda noiva estava ansiosa, claro.
Como o combinado, Luan já tinha contratado um detetive, que ainda não tinha nenhuma pista, estava começando do começo mesmo e tinha ido para o hospital que eu tinha tido a criança. Eu lhe dei o endereço e ele embarcou no mesmo dia.
Eu só falei com o Luan pelo telefone, naquele dia, já que tinha cunhada dizia que teria que ser daquele jeito.
Ele já estava na chácara e eu me arrumava junto com as outras mulheres, em sua casa de Londrina, só naquele dia descobri que ele não tinha vendido a casa.
- O Cesar está super empenhado! – Ele comentava, sobre o detetive.
- Também, com a fortuna que você está pagando.
- (risos) Ué, amor. É pra isso mesmo! Acredito que logo ele descobre algo.
- Amor! Não fica muito assim não, isso demora, tem muita coisa pra investigar, por favor!
- Está bem, muié! Já comeu hoje? Alimentando direito minha coisinha? – Ri.
Ele era um fofo e carinhoso, em relação a minha gravidez e a mim também.
- Claro! Estou comendo por quatro!
- Será que são tri gêmeos? – Gargalhei.
- Deus me livre!
- Não fala assim dos nossos fios, muié! – Ele ria também.
Logo deram um jeito de tirar o telefone da minha mão e eu fiz careta. Tinha que terminar a arrumação.
Eu só não contava, que quando já estávamos saindo de casa, em direção ao carro, recebesse uma ligação inesperada.
- Luan?
- Isa! Teve um problema aqui!
-  O que foi, amor?
- Explodiu um cano aqui, de água, molhou tudo, até o bolo. Tá tudo alagado, até eu me molhei! – Não acreditei.
- Tá falando sério?
- Juro! Amor, acho que não vai dar pra gente se casar hoje. – Realmente, eu não estava acreditando naquilo.
- Tudo bem! – Suspirei. – E os convidados?
- São poucos, como sabe e meu pai já ligou para todos.
- Meu Deus, que loucura! – Foi só o que eu disse, antes de nos despedirmos e desligarmos.
Contei tudo para quem estava ali comigo e assim como eu, não acreditaram.
- A sorte que não tem nem cem convidados! – Bruna se jogou no sofá.
- E ainda perdeu toda a comida? – Minha sogra perguntava.
- Eu não sei direito, o Luan não explicou com detalhes. – Suspirei.
Nos trocamos e depois de quase duas horas, Luan, seu pai, Rober e seu segurança, chegaram. Já estavam com outras roupas, já que iria dormir todo mundo lá, tinham roupas por lá.
- Deixamos o pessoal lá limpando! –Ele fez careta e se jogou no meu lado.
- Perdeu tudo? – Perguntei.
- Os doces e bolo. Até as carnes do churrasco que ainda estavam em cima da mesa molharam.
- Dá pra salvar a carne molhada?
- Sei lá! – Ele deu de ombros, enquanto ria. – Mas não fica assim, meu amor! Nós vamos nos casar, esse destino faz de tudo pra nos separar, mas vamos nos casar! Nem que eu tenha que alugar o lugar mais seguro do mundo! – Ele disse, me fazendo sorrir.
Deitei a cabeça em seu peito, enquanto ele alisava meus cabelos e beijava minha cabeça.
-  Isso é castigo, porque não quiseram fazer uma festa grande. Nem teriam lua de mel direito! – Bruna disse.
- (risos) Pode ser mesmo, piroca!
- Nada disso! – Eu disse e eles riram.
Minha tia, fez um almoço correndo e acabou que no final, comemos rindo de tudo que tinha acontecido e em uma conversa agradável.
Luan resolveu contar naquele dia que estávamos procurando a suposta filha que estaria viva. Eles já sabiam da história toda, pelo Luan.
Ele chamou sua assessora também e colocou as cartas na mesa.
Todos ficaram muito surpresos e sua mãe, nos chamou a atenção, por só ter contado aquilo, depois de dois meses de investigação.
Fechamos aquele dia, no shopping, eu, minha cunhada e sogra.
Compramos várias coisas para o meu bebê, que ainda não permitia ver seu sexo, já com quatro meses. Minha barriga estava bastante pequena também.
Quando chegamos, Luan já dormir, então tomei um banho e entrei de baixo de suas cobertas também.
- Foi bom o passeio? – Ele sussurrou.
- Demais! – Acariciei seu rosto.
- Amanhã tem consulta, não é?
- Decorou direitinho! – Ri.
- Sou um pai responsável, rapaz. Tomara que nossa coisinha deixe ver o sexo!
- Tô achando minha barriga tão pequena pra quatro meses.
- Relaxa, amor. A doutora já não disse que é normal? – Ele prestava bastante a atenção em cada consulta, o que me fazia sorrir.
- Sei lá! Eu tenho medo. Na primeira gravidez a minha barriga cresceu muito e muito rápido, tenho medo de não segurar essa criança, porque a primeira foi complicada...
- Ei! – Ele colocou seu dedo, em meus lábios. – Nada disso! Essa criança vai nascer linda e com saúde e você não tem que ter medo de nada! – Ele não deixou que eu o respondesse, e me beijou, me passando força e dizendo que ele estaria ali comigo para tudo. Só por aquele beijo, já sabia o que queria dizer.

3 comentários:

  1. Q pena q nao deu pra casar.. :/
    Acho q o bebe é uma menina <3
    Hellen Araujo

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  2. eita q loko o casamento não acontecer por causa do cano o.O
    mais o Luan ta muito fofonico gente scrr q homem perfeitooooooo
    maissssssssssssssssssss
    @lightlrds

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  3. Perfeeeito u.u iskutaki Manu eu só autorizo ocê terminar a fic depois de 200 caps kkkkk okay? Okay!
    -Stephanie-

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