Capítulo 48

No final do show, perguntamos ao segurança se tinha acesso ao camarim, aquele camarote e ele nos confirmou. Ficava do outro lado.

Então começamos a andar até lá e em um momento, ouvi meu nome e me virei.

Uma menina, vinha em minha direção.

Confusa, esperei que se aproximasse.

- Isabella? – Ela disse de novo.

- Oi? – Perguntei em dúvida.

- É você! Meu Deus! Posso tirar uma foto  com você? Um abraço? Sou fã do Luan.– A menina, dizia simpática. Fiquei sem reação.

- Fã do Luan?

- É...Sabemos que você chegou do exterior, que é prima do outro irmão do pai do Luan. – Como ela sabia tanta coisa? Helen também olhava pra ela sem acreditar. – A Camila disse na twtticam há um tempo atrás e colocou seu instagram. Vimos à foto do perfil.

- Ah, claro! Tinha me esquecido.

- Tira ele do privado? Queremos ver suas fotos, você é linda demais! – Sorri.

- Obrigada! Eu nem uso, só tem uma foto, mas vou começar e vou deixar aberto.

- Ah, que linda! – Ela me abraçou forte, foi rápido.

Me assustei, mas retribui e sorri, quando senti um beijo no rosto.

Mais algumas meninas, começaram a se aproximar, me pedindo o mesmo que a garota. Uma foto e um abraço.

Não neguei nada a ninguém e enquanto atendia os pedidos delas, respondia milhares de perguntas, com um sorriso no rosto.

- Deixa eu ir, gente! – Eu disse, depois de minutos ali.

Helen já estava impaciente.

- Você não vai ver o Luan? – Uma moreninha, de voz meiga, disse.

- Vou sim!

- Sério ?Vai pro camarim agora? – Os olhos dela brilhavam.

- (risos) Vou!

- Entrega isso pra ele? – E pronto, era o que faltava para eu ficar cheia de presentes para Luan.

As meninas da pista, que já estavam indo embora, começaram a parar para nos observar e uma do camarote, gritou que eu era prima do Luan e estaria indo para o camarim. Helen não escapou e também teve que pegar presentes.

- Meninas, se eu pudesse levava todas comigo. Mas vocês sabem, não é? – Eu disse.

- Claro que sabemos, Isa. Isso é impossível, mas você já está fazendo demais. – Acenamos para elas e fomos para o camarim. Andando devagar para não cair, já que quase não víamos nada em nossa frente, devido aos presentes que tampavam metade da visão.

Avistamos uma porta de longe e deduzimos que lá seria o camarim, Wellington, estava na porta. Falei com ele, que deu um meio sorriso e entramos.

Luan tomava água e secava seu rosto com uma toalha, ria de algo.

- Até que enfim! Já estava indo embora... – Ele disse, assim que nos viu.

- É por causa disso! – Apontei com a cabeça para os braços. – Suas fãs, que por sinal, são uma fofas, me pararam, conversamos e elas me pediram para te entregar. Surtaram quando eu disse que viria aqui! – Ri.

- Ah! Já deveria imaginar! – Ele também riu e pegou um pouco dos presentes, colocando em cima do sofá, que tinha ali.

Um homem um pouco baixo, também pegou os dos braços de Helen.

- Esse aqui é o testa...Roberval, gente! – Luan ria, enquanto ele revirava os olhos.

- Tudo bem? – Sorri simpática.

- Tudo ótimo! Rober, pra vocês! – Ele riu.

Entrou mais algumas pessoas ali e Luan fez questão de nos apresentar todos.

Fez questão de nos levar para casa também.

- Eu vou pra uma balada, podem ir! – Helen dizia.

- Como vai pra balada, sendo que não conhece nenhuma? – Coloquei as mãos na cintura.

Já estávamos no estacionamento, e o pessoal da banda, produção e o Luan, riam de nós.

- Eu me viro, Isabella.

- Vamos fazer assim, então. Se ela quer ir, ela vai com a Marlinha e Kari, que também estão indo. – Luan disse.

- Isso, vamos com a gente? – A moça morena, simpática, disse sorrindo. Marla.

- Vou com elas, então, amiga!

- Dá próxima eu vou! – Sorri. – Juízo, não bebe muito, não sai com qualquer um e se você chegar em casa só de manhã eu te mato! – Eu comecei e mais uma vez, todos riram.

- Tá parecendo minha mãe, Isabella. Sou de maior!

- Mas não sabe se cuidar, ainda mais em cidade estranha. Então já sabe...

- Tudo bem! – Ela revirou os olhos. – Estão vendo, não é...

- (risos) Bora, galera! – Luan bateu palmas.

Fomos conversando, com quem tinha ido na van conosco, já que não cabia todos, até meu apartamento, que não ficava muito longe dali.

No meio do caminho, Luan decidiu que dormiria lá e sem questionar, sua assessora, que também estava ali, concordou.

Fizemos um lanche vendo tv, assim que chegamos e depois eu tomei um banho e coloquei um pijama de verão, já que o calor estava quase matando.

Quando voltei para o quarto, Luan mexia em seu celular, só com sua calça, que estava desabotoada e deitado na cama.

- Vai tomar banho. – Me sentei ao seu lado.

- Só amanhã...

- Seu porco! – Fiz careta, enquanto ele ria. – Você sua mais que um boi. Vai logo, tomar um banho!

- Olha... – Ele me olhou ainda rindo. – Me respeita!

- Anda logo, Luan. Deve tá fedendo! – Ri.