- Não estamos! Você é doente,
tem que se tratar!
- Você que é, Isabella!
- Por que não deixou a gente
em paz?
- Agora quem está me
atormentando são vocês! – Ela gritou.
- Porque você roubou a minha
filha! – Gritei mais alto e senti as mãos do Luan, no meu braço.
Só então, percebi que já
avançava nela.
Ouvimos passos e logo uma
menina aparecer atrás de Bianca.
A mesma da foto, a minha
filha.
Ela estava de biquini e
parecia bem assustada com aquela gritaria, ainda bem que não tinha muitos
vizinhos por perto.
- Filha...Entra lá pra dentro
e não sai! – Bianca dizia nervosa.
- Por que? – Ela dizia baixo.
- Porque sim! Anda!
- Quem são eles? Porque a
senhora tá chorando?
- Não pergunta mais nada, só
entra! – Minhas lágrimas também desceram.
Mas eu ainda, não podia pegar
a minha filha e sair correndo com ela, só complicaria o meu lado.
- Você não tem dó de tirar
uma filha de uma mãe? – Eu perguntei a ela mais calma.
- Você teve dó de mim,
Isabella? Teve dó, quando tirou da minha vida o único menino que eu amava e
ainda amo?
- Eu não te tirei ninguém!
Entenda que eu e o Luan já estávamos juntos, antes de você chegar! – Eu disse
impaciente.
- Não interessa!
- Você vai pagar por tudo que
fez!
- Eu não fiz nada! – Ela
bateu a porta na nossa cara.
Voltei em prantos para o
hotel e no meio daquela tarde, recebemos a noticia, que no outro dia já seria o
julgamento em São Paulo.
Fui dormir mas aliviada,
tinha certeza de que a menina era mesmo a minha filha e quanto mais rápido
andava as coisas, eu conseguiria ela mais rápido também.
Sabia que andaria rápido, afinal era algo envolvendo o Luan Santana e com certeza, moveriam mundos e fundos para aquilo ser do jeito que ele queria.
No outro dia, acordei com
vozes na porta do quarto.
Luan falava nervoso com
alguém.
Me levantei e me aproximei
deles devagar.
- Como assim ninguém viu?
Ninguém foi atrás dela?
- Calma, Luan! – Era Renan. –
Ela também ficou sabendo do julgamento amanhã, claro e fugiu com a menina. Os
vizinhos disseram que levaram tudo, saíram as pressas.
- Como é que é? – Entrei na
conversa e Luan me olhou assustado.
- Calma, amor! Eles vão achar
ela, já acionaram a polícia, já temos o mandado de busca do juiz.
- Meu Deus! Eu só quero paz!-
Chorei e Luan me abraçou.
Renan, foi embora e ele me
levou de volta pra cama.
Insistiu muito e mesmo aflita,
consegui tomar o café da manhã.
Voltamos para São Paulo e já
no final do dia, recebemos a noticia que já tinham achado Bianca e nossa filha.
- Estão em Recife? Mas essa
lerda, não sabe nem fugir! – Eu disse.
- Como Cesar havia me dito,
eu também estou começando a achar que essa mulher tem algum distúrbio mental. –
Renan, concluiu.
- Eu tenho certeza! – Bufei.
Chegamos em Recife e Bianca
nem sabia que tínhamos o seu paradeiro, que já sabiam até onde seus pais
estavam morando.
Fui até lá e mesmo com
pedidos para que eu não fizesse nada, bati na porta com agressividade, sem
parar.
- Isabella, calma! – Luan,
tentava se conter.
- Pois não! – Uma senhora
dizia, não era tão senhora assim, mas dava para ver que era mãe de Bianca.
- Sua filha está? – Ela me
olhou em dúvida. – Sei que ela está se escondendo e diga a ela, que se ela não
aparecer agora, eu chamo a polícia!
- Polícia?
- Me deixa em paz, Isabella!
– Logo ouvi seu grito.
- Não te deixo, até resolver
minha vida!
- Pois saiba, que você vai
quebrar essa sua carinha perfeita, porque Nathalia não é sua filha! – Ela
gritou e sua mãe se assustou.
Com certeza, não sabia da
história.
- Isso é o que vamos ver! –
Gritei também.
Em questão de segundos, vi
Bianca passando por mim e correndo para o seu carro.
- Nathalia! – Ela gritava a
menina, que apareceu correndo.
Mas antes mesmo de ir atrás
dela, escutamos sirenes da polícia.
Uma viatura se encostou um
pouco atrás dela.
- Senhora, Bianca! A senhora
não pode ir a lugar nenhum, tem hoje uma ordem de julgamento. Se sair daqui,
será detida! – O policial, que já tinha descido do carro, disse.
- Não vou a lugar nenhum! –
Bianca, gritava desesperada e chorando.
Então, entrou novamente em
seu carro e saiu em disparada.
A polícia saiu atrás dela,
feito bala.
Mas não muito longe dali, em menos de três
minutos. Vimos o carro de Bianca, passar por uma rampa, de obras e capotar.
Vimos tudo, e se os policias
não tivessem freado bruscamente, o carro dela tinha passado por cima deles.
SCRR NAO PODE ACONTECER NADA COM A NATHALIA..
ResponderExcluirCont..
Hellen Araujo
A Nathalia tem que ficar beem ne? Agr essa tal de Biianca... avushauagsh parei
ResponderExcluirAmores, eu não sei se perceberam, mas a menina não entrou no carro! rs
ExcluirLeiam com atenção porque os mínimos detalhes que fazer sentido!
Eu eu achei q na hora q ela gritou q a Nathalia correu ela tinha entrado, obg amooor
ExcluirPosta maais, acho que vou enlouquecer de tanta ansiedade aqui !!
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