Antes que eu falasse algo, a
porta do quarto se abriu.
- Meninas, a vó está chamando
vocês. – Luan disse e elas assentiram.
Saíram exigindo que eu não
demorasse nem mais um segundo. Rimos. – Vamos?
- Vamos... – Suspirei.
- Relaxa, tá?
- Eu não sei o que eles vão
pensar, se vão gostar de me ver, se ainda gostam de mim...
- Para de bobeira, Isa. É
claro que eles ainda gostam de você! – Ele se aproximou e me abraçou de lado,
dando um beijo no meu cabelo.
Saímos do quarto daquele
jeito, mas logo me soltei quando lembrei que seus pais estavam ali e não queria que nos víssemos daquele jeito.
- Luan, você... – Sua mãe
começou a falar, mas parou assim que nos viu.
Ela e seu pai, nos olhavam
curiosos, talvez me conhecendo, ou não.
- Mãe, a...Isa voltou. – O
Luan disse e me olhou.
Eu completamente
envergonhada, olhava para minhas mãos que mexiam uma na outra, sem parar.
- Isabella? – Ela disse e eu
os olhei.
- Sou eu tia, tio. – Sorri,
sem mostrar os dentes e sem jeito.
As expressões deles, não eram
nada. Não sabia o que estavam sentindo, pensando.
Mas não demorou para meu tio
me abraçar forte e minha tia abrir um largo sorriso, me fazendo soltar todo o
ar que eu prendia, aliviada e sorri de verdade.
- Como você cresceu, tá linda
demais. Deixa eu te olhar! – Meu tio, fazia sua graça.
- (risos) O senhor não mudou
nada.
- E isso é bom?
- É ótimo! – Rimos.
- Pensei que nunca mais te
veria, menina. – Foi a vez da minha tia, me abraçar, com lágrimas nos olhos. –
Eu rezei tanto pra você, sei o quanto seu pai é duro e sua mãe o respeita.
Todos os dias eu pedia pro seu anjinho da guarda te proteger. Eu te considero
como uma filha e posso falar uma verdade pra vocês? – Ela se afastou de mim e
segurou minhas mãos. As lágrimas já caiam dos meus olhos. – Eu me arrependo de
tudo. Me arrependo de não ter lutado por vocês dois, por ter acobertado algumas
coisas, como, onde Isa estava morando. Me arrependo de tanta coisa, porque eu
acredito de verdade nesse amor!
- Tia... – Lhe abracei de
novo e quando me soltei dela, limpei suas lágrimas. – Vamos esquecer disso? É
passado, ficou pra trás. – Sorri. – A senhora não tem que se arrepender de
nada, porque tudo que acontece é por um motivo e Deus sabe qual e aliás, não
nos fizeram nenhum mal, não tem que se arrepender de nada. Vamos começar tudo
de novo?
- Tudo de novo não vai dar,
porque te vi nascer e já está uma mulher. – Meu tio, nos fez rir.
- Mas deixar o passado pra
trás e deixar que venha o presente, seja ele do jeito que for... – Tia Lizete,
olhou de mim para Luan. – Isso podemos fazer. – Ela sorriu.
Fomos para perto de todos,
abraçados e já começaram a fazer o churrasco.
Fiquei conversando com todos
do lado de fora, mas depois resolvi entrar, para ver se minha tia estava
precisando de ajuda, já que fez questão de fazer o almoço sozinha.
Ela não me deixou fazer nada,
então me sentei no balcão e começamos a conversar.
Ela me contava tantas coisas
sobre Bruna e Luan, que me faziam gargalhar. Contava tudo que eles passaram por
conta do sonho do Luan, que se realizou. Que não foi nada fácil e que ainda se
assustava com o tanto de fãs que ele tinha.
Depois que fez o almoço, me
chamou para sentar a mesa e assim fizemos.
Pediu para eu contar como
tinha sido a minha vida, depois que sai naquele táxi e mais uma vez, eu
respirei fundo.
Contei tudo pra ela, cada
detalhe, ela me passava uma confiança tão grande, parecia mesmo minha mãe,
quando era mais doce. Minha mãe não era tão doce mais.
No final de tudo, ela me deu
um abraço acolhedor e aconchegante.
Me pediu desculpas de novo,
mas realmente eu não tinha mágoas dos meus tios, muito pelo contrário. Tio
Amarildo, já tinha me livrado de uma bela surra e tia Marizete, sempre tinha
suas palavras bonitas e seu abraço materno, em qualquer ocasião.
Curtimos muito o dia todo e
só fomos dormir na madrugada. O pessoal era muito animado.
Os dias foram se passando e
no quarto dia, que estava ali, já estava muito mais feliz e esquecendo
completamente o passado.
Percebia Luan me olhar de uma
forma diferente, e confesso que até retribuía, mas não deixava ele se aproximar
muito, quando estávamos sozinhos. Ele me abraçava e eu estremecia, tinha receio
e tirava suas mãos de mim.
Tava na cara, que ainda
éramos apaixonados um pelo outro, mas o medo era uma parede de ferro, em nosso
meio.
Estava no quarto em um momento,
procurando a foto da minha formatura, já que todos pediam tanto para ver.
Escutei a porta se abrir e
pensei ser uma das meninas, me virei sorrindo, mas parei.
- Não gosta mais de me ver?
Por que foge de mim? – Luan foi direto.
- Hãn? Claro que eu gosto. Eu
fugindo de você? – Me fiz de desentendida.
- Sinto que se sente
incomodada, só de eu te olhar. – Ele se aproximava.
- Não...Só não acho uma boa,
na frente dos seus pais. Podem pensar coisas...
- E o que tem se pensarem? Já
disseram que não vão interferir.
- Luan...
- Eu ainda amo você,
Isabella. Você ainda me ama? – Ele acariciou o meu rosto.
- Você ainda me ama? –
Perguntei num sussurro.
- Claro que sim! – Ele
sorriu. – Confesso que tentei te esquecer, tive várias noites com muitas mulheres, namorei por
mais de um ano. Mas não dá, você não sai do meu coração e quando eu achava que
estava te esquecendo, eu via alguém em um show igual a você, eu sonhava com
você e...Até tinha pesadelos.
- Pesadelos?
- Eu já tive um muito
estranho. Você chorando, em um hospital e do nada, vi um bebê com uma mulher, mas eu não decifrei quem, enfim...Apenas pesadelos. –
Estremeci.
- Apenas pesadelos! – Repeti
sua frase, ainda arrepiada com o que tinha acabado de ouvir.
Quando voltei ao meu normal,
Luan já estava muito próximo e em questão de segundos, grudou suas mãos em meus
cabelos e me beijou.
Um beijo completamente
diferente do que era, mais maduro, ele tinha pegada. Nada comparado à época de
adolescentes.
Me beijava com desejo, com
vontade de mim, como eu estava com vontade dele também.
Depois de alguns minutos,
enfim nos separamos e eu pude ver sua boca completamente vermelha e ouvia sua
respiração ofegante.
- Eu...Você acha que isso vai
pra frente?
- Eu não sei se vai. Mas eu
quero tentar. – Desviei seu olhar.
Estava muito confusa, apesar
de estar o amando mais ainda depois daquele beijo.
Ouvimos passos no corredor e
a porta se abrindo, nos separamos rápido e meu celular tocou. Disfarcei e o
peguei em cima da cama.
Depois de falar com Emily,
diretora do hospital em que trabalhava em Boston, desliguei.
- O que foi? – Luan foi o
primeiro a perguntar.
Bruna ainda continuava ali.
- Eu vou ter que ir pra
Boston amanhã.
- O que? – Ele se espantou.
- Ah não, Isa! Você não ia
morar no rio? – Dessa vez foi Bruna.
- Calma, gente! É coisa
rápida, tenho que resolver algumas coisas do meu emprego que ficaram pra trás e
eu volto. – Ri.
- Ah, fiquei aliviada! –
Bruna fez graça e saiu. Ri.
- Isabella, você não pode ir!
- Calma, Luan! Eu vou voltar
mesmo, eu juro! Minha vida era lá, eu tenho que resolver o que deixei pra trás.
– Sorri fraco para ele e acariciei sua bochecha, antes de beijá-la e sair dali.
Isabella krdinha vamo parar de ser cagona e deixar o medo pra trás?
ResponderExcluirNão to gostando nada da Isa ir em Boston, hum... olha lá o que cê vai aprontar hein Manuzinha.
@vemnemimluan
tirou as palavras da minha boca hahahhh
Excluir será que eles voltam agr? Meu Deus morrendo de Amores Quero mais! *--------* <3
ResponderExcluirAmando *__* adorei o cp . e acho q ela não abortou nem perdeu e sim teve um filho q foi dado pra outra pessoa , e olha la dona Manu ein? oq ela vai fazer em Boston ein? rum
ResponderExcluir@_vick_brito
A Isa vai pra Boston, no hospital q o pai do louco q ela namorou é dono, acho q vai da ruim..
ResponderExcluir@HellenAraujooh
ain mds q lindos <3
ResponderExcluira Isa tem q ter cuidado nessa volta a Boston viu?
os pais dela pode ter feito algo com o dono do hospital
pra inventarem qualquer motivo bobo pra ela voltar
e ser uma cilada pra que ela fique lá u.u
maissssssss
@lightlrds
Manu eu te proíbo de parar nessas partes u.u kkkk que perfeito cara *0* será que ela abortou? :0
ResponderExcluir-Stephanie-
Posta mais Manuzinha...
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