Depois de quatro semanas ali,
eu estava indo para meu ultimo dia de trabalho, em uma sexta feira e na segunda
, já embarcaria para o Brasil, com Helen, que estava saltitante.
Fui para o hospital e os meus
colegas de trabalho, me surpreenderam na hora da saída, com um bolo de
despedida. Eram todos muito legais, a maioria jovens como eu.
Comi bastante e depois de
abraçar a todos, tive que me despedir. Ainda tinha uma mala para arrumar.
Naquele dia, estava de
difícil de conseguir um táxi e depois de esperar quase vinte minutos por um,
resolvi ir a pé mesmo.
- Se eu já estivesse saído a
pé, já estaria em casa. – Eu resmungava sozinha, enquanto andava.
Me assustei com um barulho de
passos apressados atrás de mim e fechei os olhos com força. Já estava certa de
que era assalto.
- Isabella? – Me virei e era
Paulo ali.
Respirei um pouco aliviada,
ou tive mais medo, não sei.
- O que você quer, Paulo? –
Fui grossa.
- Você vai mesmo embora?
- Mas é claro que sim!
- Você não pode fazer isso
com seus pais, comigo...
- Não se meta entre eu e meus
pais e já você, sabe muito bem que eu nunca te amei e só namorava você,
forçada. – Eu disse fria e os olhos deles transmitiram raiva.
- Olha aqui garota... – Ele
pegou com força no meu braço.
- O que? Vai me bater, é?
- Eu deveria mesmo, você é
muito abusada! Mal agradecida! – Ele ainda não me soltava.
- Mal agradecida pelo quê ?
Por você me usar, só pra me exibir pra seus pais e amigos? Por beber sempre e
me dá trabalho ? Já sei...Por me obrigar a ter relações com você e tentar me
bater. – Ele apertou mais meu braço e eu parei de falar.
- Nunca mais repita isso.
- Eu já disse que eu não vou
falar nada pra ninguém, é só me deixar em paz.
- Eu te amo de verdade, é por
isso que é mal agradecida. Porque não ver o meu amor ! No começo era só porque
é gostosa mesmo, e mais ainda pra te irritar porque não queria e seu pai
queria...Mas eu passei a te amar de verdade.
- Então você não me ama, você
é doente!
- Eu sei que faço algumas
coisas erradas, mais eu sou humano , eu erro! – Neguei com a cabeça.
- Não quero mais falar com
você e nem te ver na minha frente. Me solta agora!
- Eu quero você comigo...
- Você ouviu ? Me solta! – Eu
aumentei o volume da minha voz, mas ele não se mexia.
- Solta ela! – Eu ouvi aquela
voz atrás de mim e não acreditei.
Paulo me soltou e só então me
virei para olhar e tirar minha duvida.
- Luan?
- Tá tudo bem?
- Está...
- Quem é você ? – Paulo o
encarava em dúvida.
- Não interessa quem sou eu,
cara. Só não quero você no pé da Isabella, se ela não te quer!
- Quem você pensa que é pra
falar isso comigo? – Ele deu um passo pra frente e Luan também daria, se eu não
tivesse segurado seu braço e me colocado em sua frente.
- Paulo...Some da minha vida.
Me dá um tempo, por favor! Eu quero respirar, ser feliz. Eu não te amo! – Falei
pausadamente e a raiva em seus olhos aumentou.
- Você tem alguma coisa com
esse aí, Isabella?
- O que você tem com isso? –
Luan se intrometeu.
- Eu não estou falando com
você...
- Parem! Paulo...
- Me responde se tem ou não.
– Luan iria responder, mas eu não deixei.
Falei primeiro.
- Não tenho nada com ele. Ele
é meu primo!
- Seu primo?
- É...É filho do irmão do meu
pai. – Não sei se eu reparei demais, mas parecia que Luan não tinha gostado
muito da minha resposta. Mas não deixava de ser verdade.
- Eu já ouvi seu pai comentar
com o meu sobre um irmão mesmo.
- Eu não tô mentindo, sabe
que eu odeio mentiras!
- Eu acredito em você!
- Vamos embora, Isabella! –
Luan pegou na minha mão.
- Não precisa ficar com raiva de mim não, primo! – Paulo disse debochado e saiu dali esbarrando no Luan.
Provocador.
- Vamos, o carro está ali. –
Ele apontou para um carro preto e nós fomos até ele.
Luan me contou pelo caminho
que resolveu ir me fazer uma surpresa, já que estava com duas semanas de folga.
Não tocamos no nome do Paulo, eu não queria que o clima pesasse mais ainda e
queria esquecer tudo aquilo.
- Vai ficar bem? – Luan
disse, quando chegamos.
Ele iria para um hotel.
- Vou! - Sorri. – Então
amanhã embarcamos?
- Isso!
- Você mudou meus planos! –
Rimos.
Iríamos no outro dia a tarde
mesmo. Luan não quis esperar a segunda chegar, e mais ainda quando “conheceu” o
Paulo e presenciou aquela cena.
Ele me pegou de surpresa com
um beijo intenso e nos despedimos.
Contei tudo que tinha
acontecido para Helen, que ficou com mais raiva ainda do Paulo e feliz por Luan
está ali.
- Eu quero conhecer logo o
famoso Luan. Literalmente! – Rimos.
- Você não vai só conhecer o
famoso Luan , como também vai viajar do lado dele.
- É verdade! Eu sei tantas
coisas dele, que você tanto fala. – Ela revirou os olhos, enquanto eu ria. –
Que quero conhecer ele logo! Mas pelo menos não me sinto tão estranha, já que
no Brasil muitas sabem muitas coisas dele e nunca o viram pessoalmente também, não
é?
- (risos) Pois é, ele tem
muitas fãs!
- Vou tirar uma foto com ele,
pra ganhar mais seguidores!- Minha amiga maluquinha, bateu palmas empolgada, me
fazendo gargalhar.
No outro dia, acordei bem
cedo e fui até o hospital, assinar definitivamente minha saída de lá. Foi bem
rápido.
Quando voltei para casa,
nossas malas já estavam na sala.
Almocei com Helen e seus
pais, troquei de roupa rápido depois e desci novamente para sala.
- Tomem cuidado, crianças.
Responsabilidade agora que vão estar sozinhas.
- Pai! Não somos mais
crianças. – Minha amiga revirou os olhos, enquanto ríamos.
- Eu sei que não, querida.
Mas mesmo assim e cuidado também com essas baladas, os homens brasileiros são
bem indiscretos! – Ele fez careta.
- Eu tô louca em um namorado
brasileiro.
- Helen! Vai é pensar no seu
trabalho e não ficar pensando em namorado brasileiro. – A mãe dela dizia.
- (risos) Eu vou focar no
trabalho, mãe. Mas também sou filha de Deus!
- Toma conta dessa ai, Isa? –
Ela se virou para mim e eu assenti sorrindo.
- Vou confiar em você...
- Pode confiar, tio! – Os
abracei.
Escutamos uma buzina, e já
deveria ser Luan no táxi, como tínhamos combinado.
Nos despedimos com mais um
abraço e o pai de Helen, colocou nossas malas no porta malas do carro.
- Oi. – Luan sorriu tímido
para Helen.
- Oi, Luan. Nossa ! Eu estava
doida pra te conhecer.
- (risos) Sério?
- Muito! A Isa fala muito de
você...- Cutuquei ela e sorri sem jeito. – E vejo pelos sites também o quanto é
famoso. Quero foto com você, pra já chegar no Brasil, com uma foto com um
famoso brasileiro do lado. – Ela falava tão sério, enquanto eu ria.
- Helen!
- Mas é verdade, Isabella. Me
cita em alguma coisa também, Luan? Diz
que sou sua amiga! – Luan gargalhou.
- Isso é um pedido de
amizade? – Ele ergueu uma sobrancelha.
- Pode ser. – Ela deu de
ombros.
- (risos) Então tá, uai.
Agora você é minha amiga! Doida... – Luan negou com a cabeça.
- Luan! – Helen empurrou o
ombro dele com dificuldade, por eu estar no meio dos dois.
Ri daquilo, minha amiga era
tão espevitada, tinha uma facilidade incrível para pegar intimidade com a
pessoa e fazer amizade.
- Não liga, Luan. Ela é assim
mesmo! – Rimos.
*------------------* /amei quero maaaaaaaaaaaaiiiiis!
ResponderExcluiressa helen é muito doida mds kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
ResponderExcluirmaissssss <3
@lightlrds
awwwn esse luan me mata de orgulho hahhaha
ResponderExcluirPosso dar um tiro no Paulo? Kkkk -.-
ResponderExcluirA Helen é demaaais kkkk
-Stephanie-
A Helen é doida, acho q o mal é do nome kkkkkk
ResponderExcluirContinuaa
Hellen Araujo
Quanto cê quer pra matar o Paulo???? Vamo, pago quanto for u.u
ResponderExcluirPuts mano, a Helen tem as mesmas loucuras que eu kkkkkkkkkkkkkkkkk Louca pelo próximo capítulo
@vemnemimluan