terça-feira, 27 de maio de 2014

Capítulo 36



- Parabéns pela formatura! Seu pai está orgulhoso. – Ele riu.
- Obrigada! E você...Faz o que? – Queria puxar assunto.
- Sou médico cardiologista. Também trabalho no hospital.
- Nunca te vi por lá...
- È que eu vou no período da manhã. Mas já fui um dia à noite e te vi de longe.
- Entendi. Eu não te vi.
- Estava distraída.
- Quantos anos tem?
- Tenho 25 e você?
- Tenho 22, pensei que era da minha idade. Aparenta ser mais novo.
- Nossa, obrigado por isso! – Rimos.
Começamos a conversar e ele tinha um papo bom, me fazia ri e eu gostava daquilo.
Lhe perguntei como ele e seu pai conheceram o meu e ele disse que foi por acaso.
Eles visitavam a empresa que meu pai trabalhava, se encontraram, se deram bem e logo já jantaram em um restaurante. Logo depois, meu pai os convidou para ir a nossa casa.
- Eu nem sabia que ele tinha uma filha que trabalha no nosso hospital, nos contou um pouco antes de chegar. (risos) Nunca imaginei também, que ela era a menina bonita que eu vi de longe. – Fiquei vermelha e ele percebeu. – Eu te procurei no outro dia, sabia?
- Procurou?
- É...Rodei o hospital pela manhã, mas não te achei. Depois fui na recepção e me informaram que você era estagiária e só trabalha meio período na parte da tarde. – Voltamos para minha casa e eu estava muito sem graça.
Paulo não parava de me elogiar, estava na cara que era tudo cantada.
Antes de entrarmos, ele segurou meu braço.
- O que? – O olhei e ele estava perto demais.
- Não mereço nada?
- Hã? – Me fiz de desentendida.
- Poxa, eu gostei tanto de você. Não gostou de mim?
- Gostei.
- Então...
- Não acho melhor. Meu pai também tem muito ciúmes de mim e acho que não gostaria de me ver beijando ninguém em frente nossa casa. – Fui direta.
- Ele sabe minhas intenções. Eu me encantei de verdade por você, desde o primeiro momento que te vi. E ele apóia.
- Apóia?
- É, eu quero ter algo sério com você.
- É muito cedo. A gente nem se conhece, eu nem gosto de você desse modo. – Disse irritada.
Eu não queria mesmo, apesar dele ser bonito e tudo que uma mulher gostaria. Eu nunca ia tirar o “outro’’ do meu coração.
Forcei meu braço, para que saísse de sua mão, mas fui em vão. Ele me puxou com tudo e me roubou um selinho, deu um sorriso malandro no final.
- Não faz mais isso. – Eu disse séria.
- Eu gosto de você de verdade, Isabella. É só me dar uma chance.
- Não precisa forçar tanto assim...
- Você não é fácil. Mas isso é bom, não gosto mesmo das fáceis. – O encarava sem saber o que falar.
Ele passou na minha frente e entrou na minha casa. Enquanto eu refletia sobre seu ultimo sorriso, que era de galanteador. Ele não estava mais aparentando ser a pessoa que se mostrou no começo, parecia um galinha.
Eu reparava bem as pessoas e ele parecia ser o tipo de cara que só era “perfeito” pra conquistar a mulher.
Bufei e entrei em casa.
O pai de Paulo já estava de saída e eu agradeci mentalmente por isso.
Nos despedimos deles e o abusado, ainda me deu um beijo no conto da boca.
Me joguei no sofá bufando.
- Isabella, antes de você entrar, Paulo disse que irá te levar para jantar amanhã.
- O que? – Tirei minhas mãos, que cobriam o meu rosto e lhe olhei assustada. – Eu não vou, não gostei do jeito dele. Parece que me quer como troféu.
- Eu não perguntei se quer ir, eu já confirmei sua presença e ele irá vir lhe buscar.
Não me interessa o jeito que ele te quer.
- O senhor não pensa em mim? Eu não quero nada com ele e o senhor já sabe o que ele quer.
- Você vai, ele é o dono do hospital em que trabalha.
- Pai! Isso tudo é interesse?
- Me respeita, garota ! E ponto final nesse assunto.
- Mas...
- Você me ouviu? – Ele me encarou e eu subi para o meu quarto.
Não estava acreditando no que estava acontecendo.
No outro dia, não precisei ir trabalhar, me deram uma merecida folga, que eu tirei o dia todo para dormir e por um milagre, o meu pai não apareceu para me encher nenhum segundo.
Mas quando deu 19:30 , me lembrou do bendito jantar que eu seria forçada a ir.
Me arrumei rápido, não fiz muita coisa. Coloquei uma saia simples que tinha no guarda roupas.
Por mim, iria de calça jeans, mas meu pai mandou eu ir apresentável. Não suportava eu com 22 anos, uma mulher feita, formada e trabalhando e ele me mandando, como uma criança de 13.
Entrei no carro de Paulo, assim que ele parou e me assustei, quando pegou em meu rosto com força e me forçou a selar os seus lábios.
- Você me assusta. – Eu disse baixo, mas para que escutasse mesmo.
- (risos) Que bom! – Lhe olhei de canto de olho,mas logo desviei suspirando.
Fomos em silêncio até o restaurante.
Nos sentamos em uma mesa reservada, no fundo, onde não tinha ninguém.
Ele mesmo fez o pedido, sem nem me perguntar se eu gostava de algo.
Um sem educação e metido a play boy.
- Me diz logo o que quer com esse jantar. – Eu falei, mal humorada.
- Eu quero você! – Ele sorriu de canto.
Era sexy, seu perfume era intenso, mas mesmo assim não me seduzia.
- Eu não quero nada com você...
- Para de se fazer de difícil, garota. – Não disse mais nada durante o jantar.
Ele também não disse e nós comemos em silêncio. A comida era muito boa.
Fomos embora depois da sobremesa, que eu repeti e quando o carro parou em um sinal vermelho, ele colocou sua mão em minha perna.
Olhei para ela e logo depois para seu rosto, que tinha um sorriso nos lábios.
Tirei sua mão dali e virei o rosto para janela.
- Eu gosto de você...
- Você já disse isso. – Disse, sem lhe olhar.
- Me dá uma chance, vai? Prometo que não vai se arrepender. – E assim foi durante todo o trajeto.
Paulo falava que queria uma chance, que não era do jeito que eu estava pensando.
Mas como ele sabia o que eu estava pensando? Estava desconfiada.
Acabou que no final da “nossa” noite, ele me roubou um beijo, mas não um selinho.
Um beijo de língua, que foi muito bom e eu só cedi, por pura carência.
Já estava cinco anos sem ninguém e mesmo sentindo que estava “traindo” Luan, eu me deixei levar. Ele deveria estar ficando com garotas no Brasil, claro.
Ele tinha um beijo selvagem e tinha uma pegada incrível, que levaria qualquer garota ao céu, mas pra mim, só foi bom.
Entrei em casa, sem lhe dizer “tchau” e meu pai me esperava, perguntando o que tinha acontecido.
Subi para o meu quarto e lhe deixei falando sozinho.
Estava me fazendo de troféu, por puro interesse e aquilo eu não admitia.

12 comentários:

  1. Quero matar esse pai da Isa daqui a pouco esse Paulo vai forçar ela a transar com ele e acho Q eles já podem se encontrar
    @_vick_brito

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  2. Fanfic top, só acho q ta ficando muito enjoadinha... ainda isso ai guria !

    Isa

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    1. Tenho q colocar as coisas do jeito q eu quero pra chegar onde eu quero tmb, rs (;

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  3. Q pai idiota raiva dle e bobeira dla ceder a tudo ela tem q sair logo d casa ah posta outro por favor merecemos outro Kkkkkkk posta vai

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  4. Tomara q a Isa volte para.o Brasil logo, esse cara q se diz pai dela é ridiculo, e ja esta passando dos limetes, pra mim isso q ele faz, nao é cuidado, nao é ser pai..
    @HellenAraujooh

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  5. affz ñ creio q a Isa cedeu a tentação
    cara esse pai dela tem q morrer manu esse homem ñ existe mds
    maissssss
    @lightlrds

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  6. cade o luan narando ???????????????

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    1. Jájá aparece, cm eu sempre digo, tenho q fazer td assim pq td vai ter um sentido dps!
      Nao faço nada a toa (;

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  7. O.k já vi q esse Paulo só veio pra piorar td, então... PULA PRA PARTE QUE LUAN E ISA SE REENCONTRAM. Obg. Dnd.
    @vemnemimluan

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    1. Já vai chegar, amor. Os capítulos já estão escrito então nao posso mudar nd, se n me daria mt trabalho e teria que mudar o rumo q eu quero chegar, só ter paciência haha

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  8. O pai da Isa é um safado -.-
    Cadê o Lu poxa? Kkk
    -Stephanie-

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  9. " - Você me assusta.
    - (risos) Que bom! " Tipo? O.o Isaaaaaaaaa, corre pra longe que esse aí é doido!
    Esse pai dela me irrita profundamente. Continua! @banhodeluacomls

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