- Parabéns pela formatura!
Seu pai está orgulhoso. – Ele riu.
- Obrigada! E você...Faz o
que? – Queria puxar assunto.
- Sou médico cardiologista.
Também trabalho no hospital.
- Nunca te vi por lá...
- È que eu vou no período da
manhã. Mas já fui um dia à noite e te vi de longe.
- Entendi. Eu não te vi.
- Estava distraída.
- Quantos anos tem?
- Tenho 25 e você?
- Tenho 22, pensei que era da
minha idade. Aparenta ser mais novo.
- Nossa, obrigado por isso! –
Rimos.
Começamos a conversar e ele
tinha um papo bom, me fazia ri e eu gostava daquilo.
Lhe perguntei como ele e seu
pai conheceram o meu e ele disse que foi por acaso.
Eles visitavam a empresa que
meu pai trabalhava, se encontraram, se deram bem e logo já jantaram em um
restaurante. Logo depois, meu pai os convidou para ir a nossa casa.
- Eu nem sabia que ele tinha
uma filha que trabalha no nosso hospital, nos contou um pouco antes de chegar.
(risos) Nunca imaginei também, que ela era a menina bonita que eu vi de longe.
– Fiquei vermelha e ele percebeu. – Eu te procurei no outro dia, sabia?
- Procurou?
- É...Rodei o hospital pela
manhã, mas não te achei. Depois fui na recepção e me informaram que você era
estagiária e só trabalha meio período na parte da tarde. – Voltamos para minha
casa e eu estava muito sem graça.
Paulo não parava de me
elogiar, estava na cara que era tudo cantada.
Antes de entrarmos, ele
segurou meu braço.
- O que? – O olhei e ele
estava perto demais.
- Não mereço nada?
- Hã? – Me fiz de
desentendida.
- Poxa, eu gostei tanto de
você. Não gostou de mim?
- Gostei.
- Então...
- Não acho melhor. Meu pai
também tem muito ciúmes de mim e acho que não gostaria de me ver beijando
ninguém em frente nossa casa. – Fui direta.
- Ele sabe minhas intenções.
Eu me encantei de verdade por você, desde o primeiro momento que te vi. E ele
apóia.
- Apóia?
- É, eu quero ter algo sério
com você.
- É muito cedo. A gente nem
se conhece, eu nem gosto de você desse modo. – Disse irritada.
Eu não queria mesmo, apesar
dele ser bonito e tudo que uma mulher gostaria. Eu nunca ia tirar o “outro’’ do
meu coração.
Forcei meu braço, para que
saísse de sua mão, mas fui em vão. Ele me puxou com tudo e me roubou um
selinho, deu um sorriso malandro no final.
- Não faz mais isso. – Eu
disse séria.
- Eu gosto de você de verdade,
Isabella. É só me dar uma chance.
- Não precisa forçar tanto
assim...
- Você não é fácil. Mas isso
é bom, não gosto mesmo das fáceis. – O encarava sem saber o que falar.
Ele passou na minha frente e
entrou na minha casa. Enquanto eu refletia sobre seu ultimo sorriso, que era de
galanteador. Ele não estava mais aparentando ser a pessoa que se mostrou no
começo, parecia um galinha.
Eu reparava bem as pessoas e
ele parecia ser o tipo de cara que só era “perfeito” pra conquistar a mulher.
Bufei e entrei em casa.
O pai de Paulo já estava de
saída e eu agradeci mentalmente por isso.
Nos despedimos deles e o
abusado, ainda me deu um beijo no conto da boca.
Me joguei no sofá bufando.
- Isabella, antes de você
entrar, Paulo disse que irá te levar para jantar amanhã.
- O que? – Tirei minhas mãos,
que cobriam o meu rosto e lhe olhei assustada. – Eu não vou, não gostei do
jeito dele. Parece que me quer como troféu.
- Eu não perguntei se quer
ir, eu já confirmei sua presença e ele irá vir lhe buscar.
Não me interessa o jeito que
ele te quer.
- O senhor não pensa em mim?
Eu não quero nada com ele e o senhor já sabe o que ele quer.
- Você vai, ele é o dono do
hospital em que trabalha.
- Pai! Isso tudo é interesse?
- Me respeita, garota ! E
ponto final nesse assunto.
- Mas...
- Você me ouviu? – Ele me
encarou e eu subi para o meu quarto.
Não estava acreditando no que
estava acontecendo.
No outro dia, não precisei ir
trabalhar, me deram uma merecida folga, que eu tirei o dia todo para dormir e
por um milagre, o meu pai não apareceu para me encher nenhum segundo.
Mas quando deu 19:30 , me
lembrou do bendito jantar que eu seria forçada a ir.
Me arrumei rápido, não fiz
muita coisa. Coloquei uma saia simples que tinha no guarda roupas.
Por mim, iria de calça jeans,
mas meu pai mandou eu ir apresentável. Não suportava eu com 22 anos, uma mulher
feita, formada e trabalhando e ele me mandando, como uma criança de 13.
Entrei no carro de Paulo,
assim que ele parou e me assustei, quando pegou em meu rosto com força e me
forçou a selar os seus lábios.
- Você me assusta. – Eu disse
baixo, mas para que escutasse mesmo.
- (risos) Que bom! – Lhe
olhei de canto de olho,mas logo desviei suspirando.
Fomos em silêncio até o
restaurante.
Nos sentamos em uma mesa
reservada, no fundo, onde não tinha ninguém.
Ele mesmo fez o pedido, sem
nem me perguntar se eu gostava de algo.
Um sem educação e metido a
play boy.
- Me diz logo o que quer com
esse jantar. – Eu falei, mal humorada.
- Eu quero você! – Ele sorriu
de canto.
Era sexy, seu perfume era intenso,
mas mesmo assim não me seduzia.
- Eu não quero nada com
você...
- Para de se fazer de
difícil, garota. – Não disse mais nada durante o jantar.
Ele também não disse e nós
comemos em silêncio. A comida era muito boa.
Fomos embora depois da
sobremesa, que eu repeti e quando o carro parou em um sinal vermelho, ele
colocou sua mão em minha perna.
Olhei para ela e logo depois
para seu rosto, que tinha um sorriso nos lábios.
Tirei sua mão dali e virei o
rosto para janela.
- Eu gosto de você...
- Você já disse isso. –
Disse, sem lhe olhar.
- Me dá uma chance, vai?
Prometo que não vai se arrepender. – E assim foi durante todo o trajeto.
Paulo falava que queria uma
chance, que não era do jeito que eu estava pensando.
Mas como ele sabia o que eu
estava pensando? Estava desconfiada.
Acabou que no final da
“nossa” noite, ele me roubou um beijo, mas não um selinho.
Um beijo de língua, que foi
muito bom e eu só cedi, por pura carência.
Já estava cinco anos sem
ninguém e mesmo sentindo que estava “traindo” Luan, eu me deixei levar. Ele
deveria estar ficando com garotas no Brasil, claro.
Ele tinha um beijo selvagem e
tinha uma pegada incrível, que levaria qualquer garota ao céu, mas pra mim, só
foi bom.
Entrei em casa, sem lhe dizer
“tchau” e meu pai me esperava, perguntando o que tinha acontecido.
Subi para o meu quarto e lhe
deixei falando sozinho.
Estava me fazendo de troféu,
por puro interesse e aquilo eu não admitia.
Quero matar esse pai da Isa daqui a pouco esse Paulo vai forçar ela a transar com ele e acho Q eles já podem se encontrar
ResponderExcluir@_vick_brito
Fanfic top, só acho q ta ficando muito enjoadinha... ainda isso ai guria !
ResponderExcluirIsa
Tenho q colocar as coisas do jeito q eu quero pra chegar onde eu quero tmb, rs (;
ExcluirQ pai idiota raiva dle e bobeira dla ceder a tudo ela tem q sair logo d casa ah posta outro por favor merecemos outro Kkkkkkk posta vai
ResponderExcluirTomara q a Isa volte para.o Brasil logo, esse cara q se diz pai dela é ridiculo, e ja esta passando dos limetes, pra mim isso q ele faz, nao é cuidado, nao é ser pai..
ResponderExcluir@HellenAraujooh
affz ñ creio q a Isa cedeu a tentação
ResponderExcluircara esse pai dela tem q morrer manu esse homem ñ existe mds
maissssss
@lightlrds
cade o luan narando ???????????????
ResponderExcluirJájá aparece, cm eu sempre digo, tenho q fazer td assim pq td vai ter um sentido dps!
ExcluirNao faço nada a toa (;
O.k já vi q esse Paulo só veio pra piorar td, então... PULA PRA PARTE QUE LUAN E ISA SE REENCONTRAM. Obg. Dnd.
ResponderExcluir@vemnemimluan
Já vai chegar, amor. Os capítulos já estão escrito então nao posso mudar nd, se n me daria mt trabalho e teria que mudar o rumo q eu quero chegar, só ter paciência haha
ExcluirO pai da Isa é um safado -.-
ResponderExcluirCadê o Lu poxa? Kkk
-Stephanie-
" - Você me assusta.
ResponderExcluir- (risos) Que bom! " Tipo? O.o Isaaaaaaaaa, corre pra longe que esse aí é doido!
Esse pai dela me irrita profundamente. Continua! @banhodeluacomls