segunda-feira, 26 de maio de 2014

Capítulo 35



1 ano depois...(Janeiro de 2013)

Estava mais que feliz, apostando que daquele ano a minha felicidade não escaparia.
Estava de férias e no mês seguinte, seria a cerimônia e logo depois a nossa festa de formatura. Eu não estava acreditando, que já receberia meu diploma de médica.
Não posso dizer que passou rápido, porque pra mim, foi uma eternidade e durante cinco anos a minha vida estava na mesmice.
As minhas férias, também eram só estudos e trabalho. Durante um ano, estava estagiando em um dos melhores hospitais da cidade. Fui indicada como melhor aluna da sala e dali em diante, comecei a estagiar.
Mesmo sendo muito longe, do outro lado da cidade, eu ia a pé mesmo para o hospital. Saia no final da tarde e voltava no meio da noite. Ainda não fazia plantão por ser só estagiária, mas pra minha sorte também e por ter me dedicado muito, tinha recebido uma proposta de emprego, para quando acabasse a faculdade.
Meu pai estava pegando mais leve, já tinha me dado até um celular, mas ainda não deixava eu viver no “mundo” social, Internet.
Eu fazia faculdade durante a manhã, ia para o hospital à tarde e de madrugada, estudava muito. Eu não poderia dar um passo errado, já que meu pai estava gostando do rumo que minha vida estava levando.
Ainda só falava o necessário comigo, até em épocas especiais, como natal, ano novo e até mesmo no meu aniversário, seu abraço era frio. Eu sentia.
Aquilo me machucava, mas eu não podia fazer nada e já estava quase convencida que não conseguiria reverter àquela situação.
Meu estágio era remunerado, eu ganhava um dinheiro muito bom e guardava tudo no banco. Não tirava nenhum centavo, guardava tudo.
Já estava na minha cabeça, que quando eu estivesse como uma quantia boa em dinheiro, sairia de casa e voltaria correndo para o Brasil.
Claro que meus pais nem sonhavam com isso, mas também não desconfiavam do porque eu guardava todo o dinheiro. Eu dizia ser para o meu futuro, o que não era mentira, e eles não ligavam.
Acordei no dia da nossa festa de formatura, com meu celular tocando.
- O que foi, Helen ? – Eu dizia de mau humor, enquanto minha amiga gargalhava do outro lado.
- É hoje, amiga. Levanta logo, que nós vamos passar o dia no salão! – Ela falava tão empolgada para àquela hora da manhã, que me dava mais preguiça.
- Mas já? Tá louca?  E nem sei se meu pai vai deixar. – Fiz careta, mesmo ela não vendo.
- Há essa hora sim! E seu pai já deixou. Liguei pra ele, antes de te ligar. – Ela riu vitoriosa.
- Sério? – Me espantei.
- É sério. Ele tá feliz com sua formatura.
- É, é o sonho dele. Pelo menos ele tá feliz com alguma coisa que eu fiz. – Suspirei.
- Para de falar essas besteiras e se levanta logo. – Então fiz o que tanto me pedia.
Me arrumei rápido e não demorou muito para o carro luxuoso de Helen, buzinar em frente a minha casa.
Passamos o dia no salão de beleza e eu me diverti naquele dia, como a anos não sorria.
Fomos buscar nossos vestidos que já estavam alugados e depois de muito insistir novamente, meu pai deixou eu me arrumar na casa de Helen. Nos encontraríamos, já no salão que a festa seria realizada.
E depois de passar horas em frente ao espelho, me arrumando, como a anos não fazia. Finalmente coloquei o meu vestido perfeito, que a minha amiga deu muitos palpites, antes de comprá-lo.

- Amiga! Nunca te vi tão linda... – Helen falava, enquanto eu revirava os olhos.
- Quer dizer que sou feia? – Brinquei, enquanto ela gargalhava.
Era como de criança, sua risada.
- Não...Você sabe que é muito linda! – Ela me abraçou de lado e eu sorri.
Ela estava com seu vestido longo, também rosa, mas um rosa muito mais chamativo e “cheguei”. Era daquele jeito que ela gostava. Tinha que chamar a atenção por onde passava, com seus cabelos ombré hair, em um tom de castanho claro, lindo de morrer e seu bom gosto. Era criticada por isso também, mas era seu jeito.
Fomos com seus pais para a festa.
Rolou tanta coisa legal, tantas homenagens e os professores não paravam de me paparicar, o que me deixava com vergonha, mas feliz, por meu pai está gostando daquilo.
Voltamos para casa, já quase amanhecia.
No outro dia não tive descanso, fui trabalhar e ainda mais cedo. Tinham me ligado e pedido para substituir uma pediatra que estava doente. Mesmo morrendo de sono e cheia de olheiras, eu fui, claro.
Voltei para casa só à noite, depois de muito andar e doida por um bom banho e minha cama macia.
Parecia que o caminho estava ainda mais longo.
Apesar das ruas serem um pouco escuras, eu não tinha medo e era tudo muito calmo. No meio da caminho, tinha alguns seguranças, que tomavam conta de uma praça, o que me deixava mais tranqüila também.
Mas do mesmo jeito, eu andava quase tudo sozinha, mas aquela parte da cidade era tão tranqüila, que eu não tinha realmente, nenhum pingo de medo.
Assim que cheguei em casa, meu pai conversava com dois homens na sala.
Estranhei, por ele nunca ter levado amigos em casa e não ter me avisado, mas agi naturalmente e os cumprimentei com educação.
- Boa noite! – Sorri sem jeito.
- Filha...Vá tomar seu banho, se arrume e desça, que vamos jantar. – Meu pai sorriu de uma forma que não costumava. Pelo menos pra mim.
- Tudo bem! – Retribui e subi as escadas.
Estava tão cansada naquele dia e meu pai tinha que justo lhe escolher pra fazer um jantar.
Tomei um banho rápido, tentei dar um jeito no rosto com minhas maquiagens e coloquei um vestido simples,mas apresentável.
Eu jantei em silêncio e só sorria para os elogios, do homem mais velho.
Ele devia ter a idade do meu pai e outro deveria ter minha idade.
Tinha uma barba rala, seus cabelos impecavelmente arrumados e sua roupa também. Uma camisa social, calça jeans e um tênis estiloso e de marca.
Ele não parava de me olhar e eu desviava seu olhar, para não ficar vermelha.
Estava um pouco incomodada.
Depois de comermos a sobremesa, fomos para a sala, a pedido do meu pai, que era só risos.
- Não deve saber, Isa. Mas Sérgio...- Meu pai apontou para o homem mais velho. – é o dono do hospital que trabalha. – Fiquei muito surpresa com aquilo.
Não sabia que meu pai era amigo do dono do hospital.
- Nossa! Eu não sabia mesmo. – Sorri sem jeito. – È brasileiro?
- (risos) Sou sim. Tenho hospitais no Brasil também.
- Paulo, é seu filho. Vá mostrar a rua a ele. – Me espantei com aquela frase.
Meu pai não deixava eu sair sozinha, nem com amigas e estava falando para eu sair com um homem.
O rapaz sorriu simpático e eu retribui, enquanto assentia e me levantava.
Começamos a andar em silêncio, mas ele logo foi quebrado por Paulo.

15 comentários:

  1. Acho q o pai dela quer qe eles namorem ou ele vai fazer uma proposta dela or trabalhar no Brasil
    @_vick_brito

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  2. Oooooxxi muito estranho esse pai da Isa o.O
    -Stephanie-

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  3. Continuaaaa eu to amando

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  4. Acho q o pai dela vai querer q ela namore esse garoto, louco do jeito q ele é, é bem capaz msm
    @HellenAraujooh

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  5. Se esse guri vier de ousadia pra cima da Isa, vou dar uma voadora nele u.u
    Já quero ela fugindo e se encontrando com o Luan kkkkkkk Continua! @banhodeluacomls

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  6. eeee esse pai chato vai querer
    q a Isa case com essa carinha ai
    e ela tem q FUGIRRRRRRRR
    e mandar o pai dela ir a merda u.u kkkkkkkk
    já tô retada com isso lkkkkkkkkkkkkkk
    maissssss
    @lightlrds

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  7. Aaaaaah meu Deus eu acho q esse Paulo pode ajudar LuBella IsaLu IsaAn AnBella aaah desisto kkk acho que ele pode ajudar os dois hahahah

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  8. Tbm acho que o pai de Isa vai querer que ela namore esse tal de Paulo, e que o Sérgio vai oferecer uma proposta pra ela no Brasil.. Se bem que o Paulo deveria ser gay né, aí ele ajudava a Isa kkkkkkkkkkkk ( eu e minhas ideias, kk)
    Quero logo Luan e Isa juntos hahahahahaha
    Mais, mais, mais \o/

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  9. Esse viado do pai dela já ta querendo jogar Isa pro Paulo. Eu acho bom esse puto nunca me encontrar pq se eu pego ele eu mato u.u
    @vemnemimluan

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  10. Este comentário foi removido pelo autor.

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  11. também acho que o pai dela quer joga ela pra cima desse tal de Paulo, mas tenho certeza que a Isa num vai querer nada com ele pode ser ate que ela finja algum Interesse só pra agradar o pai mais continue com os planos dela.

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  12. Ai que OOOOdioo do pai da isa,ja ta empurrando homem pra ela esquecer o Lúh '0' eu tô doida pra saber como vai ser o reencomtro deles *-* continuaa logo nega.
    @Daniiraysa

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  13. Eu acho que ele tem que ser gay, e ela conta toda há história dele, e ele tem que ajuda ela, então eles casam e falam que quem mora no Brasil

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