domingo, 18 de maio de 2014

Capítulo 27



- Onde você estava, Isabella? – Ele falava duro.
- Pai, eu...
- Não essa pergunta é melhor. Por que brigaram por você ontem na festa?
- O que? Quem te disse isso, pai?
- As noticias rodam. Eu fiquei sabendo que dois meninos brigaram por você e nem quero saber quem são. – Respirei aliviada.
- Eu não tive culpa, juro!
- Você está de castigo.
- Mais, pai...
- Tio Alex? – Ouvi a voz do Luan e quase morri de susto.
- Oi, Luan.
- Vim falar que a Isa dormiu na minha casa,  e pra não brigar com ela por isso. – Tive medo do meu pai ver o corte na boca do Luan, mas já tinha diminuído.
- Tudo bem, ela está de castigo, mas não é por isso. Sua tia disse que ela estava lá. Você tem um minuto pra conversar com seu primo e depois vai pro quarto. – Assenti, enquanto ele saia para cozinha.
- Me desculpa, por isso! – Luan disse, em quase um sussurro.
- Não se preocupa, o importante é que ele não sabe que foi você que brigou.
- Ele sabe que teve briga? – Assenti e ele fez careta.
Não demorou eu ouvir o grito do meu pai, que estava na cozinha, dizendo que meu tempo tinha acabado.
Dei um selinho rápido no Luan e subi as escadas correndo.
A semana se passou daquele jeito, mas pelo menos o meu pai não tirou o meu celular, nem o computador. Só não me deixava sair para lugar nenhum, o que era entediante, já que eram férias.
Depois de duas semanas, finalmente eu estava liberada do castigo e pra “comemorar”, meus amigos me chamaram para irmos em uma lanchonete a noite. Meu pai deixou, dizendo para que eu voltasse cedo e assim nós fomos.
Tiramos várias fotos e a noite foi muito divertida, menos na hora de embora, quando encontramos uma pessoa nada agradável.
- Olha, o casal vinte, estão se divertindo? – Bianca, ria sarcástica.
- Deixa a gente em paz, Bianca! – Luan bufou.
- Eu sei muito bem que você me usou, Luan. Só pra pegar o meu celular e apagar aquele vídeo, não é?
- Só descobriu, agora? – Ri.
- Vocês vão me pagar por isso, escrevam ai. E sorte de vocês que eu não tinha outra cópia.
- Sorte nossa? Se você tivesse iria apagar, ou umas fotos suas, iriam vazar. – Luan disse.
- Sabia que eu posso processar vocês por estarem com o meu celular?
- Processa, tô morrendo de medo! – Sai puxando Luan, pra longe dali e os outros, nos acompanharam. – Essa...Pessoa, tinha que está aqui. – Reclamei.
- Nem estressa, Isa. – Fernando disse e eu bufei.
Procurei esquecer aquele episódio e me divertir com os meus amigos.
Gustavo não estava mais andando conosco, claro, mas Carla tinha voltado para o grupo e disse que queria que eu Luan fossemos felizes.
Ela realmente, era uma pessoa muito boa.
No outro dia, marcamos para irmos na piscina da casa dela.
Fizemos um churrasco e cada um levou alguma coisa, para comermos.
Nossas férias passaram tão rápido, que eu nem percebi.
Viajei com Luan para alguns shows, com muito custo, depois de convencer meu pai, que tio Amarildo iria junto e “cuidava” de mim. Mas mesmo com o meu tio por perto, sempre dávamos um jeito de ficarmos sozinhos e acho que ele nunca desconfiava de nada.
Quando voltamos para casa, depois de mais um show, não tinha ninguém lá e o meu tio, teve que sair e ir resolver algumas coisas dos shows do Luan. Aproveitamos, como sempre, aquele tempo sozinhos e ainda quase que Bruna nos pega em um de nossos amassos, já que chegou correndo e nem escutamos a porta se abrir, mas ela não percebeu nada, ainda era bem pequena, acho que nem pensava naquelas coisas.
Nos distanciamos rápido e logo escutamos as vozes de nossas mães, deviam ter saído como sempre.
- Não tem presente pra mim? – Minha prima falava, com as mãos na cintura.
- Não! – Luan disse e eu pensei que a menina iria chorar.
- (risos) Tem sim, Bruninha. Eu mesma comprei! – Lhe chamei com a mão e fomos pegar o seu presente, que eu tinha comprado na cidade que tínhamos chegado.
Também não dava para esquecer do presente dela, já que todo dia me lembrava pelo telefone.
Brinquei com ela, com uma boneca barbie, que tinha lhe dado, mas logo minha mãe apareceu, me chamando para ir embora. Meu pai já estava em casa, então jantamos nós três.
Começaram as aulas e no primeiro dia, fui com olheiras pra escola, por ter dormido mal e Luan me infernizando o caminho inteiro.
- Que mau humor é esse, amor?
- Luan, para de falar um pouco. Primeiro dia de aula, fui dormir as duas da manhã.
- Bem feito! Eu te mandei mensagem, falando que era pra ir dormir cedo.
- Mas eu já acostumei! – Bufei.
- Desacostuma. – Ele riu.
Reencontramos nossos amigos e o meu humor melhorou. Aquele era o único bom de voltar as aulas, mas também já tinha matado a saudade das pessoas chatas, já podiam voltar as férias de novo, pra dá saudade mais uma vez.
O pessoal ria, quando eu dizia aquilo.
Os dias iam se passando e era sempre a mesma coisa. Eu e Luan cada vez mais próximos.
Não ligávamos mais o que as pessoas estavam falando e vivíamos agarrados mesmo. Não beijávamos na frente de todos, claro, mas andávamos abraçados, eu deitava em seu colo, ele deitava no meu. Alguns achavam aquilo normal, comportamento de primos muito apegados, mas é claro que existia a fofoca e a opinião contrária, que no começo, confesso que me incomodou, mas depois não me importei mais. Luan também não se importava com aquilo.
Descobrimos uma praça, muito pequena, que ficava duas ruas atrás da escola, perto de um parque lindo, que só ia crianças e adultos. Eu e o Luan, éramos os únicos adolescentes que freqüentávamos ali. Então, sempre aproveitávamos uma brecha, para ficarmos ali.
Éramos as pessoas mais felizes do mundo, quando a professora falava que iríamos sair cedo.
As vezes já perdemos a hora e chegamos em casa bem tarde. Minha mãe desconfiava um pouco, minha sorte que meu pai só chegava tarde e ela não tocava no assunto perto dele, mas já chegou a insinuar, que eu tinha um “namoradinho” , me engasguei com o suco que tomava e disse que não, mudei de assunto e ela entendeu.
Não disse mais nada e eu nunca mais deixei me levar e sempre chagava na hora certa, acho que ela se convenceu que não tinha namoradinho nenhum.
Certo dia, fomos mais uma vez para a “nossa” pracinha e nos sentamos em um banquinho mais escondido, o que sempre sentávamos.
Luan ria escandaloso de um menininho que aparentava ter só um ano, ele não conseguia andar, só caia.
- Para, amor! – Eu batia em seu peito, já que estava encostada ali.
Ele acariciava o meu cabelo, com a mão que estava em torno de mim.
- Coitado! – Ele dizia.
- Coitado e você aí rindo... – Revirei os olhos.
- Sério agora, amor. Queria te fazer um pedido...
- Pode fazer. – Levantei a cabeça para olhá-lo e ele ficou sério.
- Você... – Ele mexeu no cabelo, me fazendo sorrir com aquele gesto que eu amava nele.
- Eu? – Lhe incentivei.
- Quer namorar comigo? – Arregalei os olhos e minha boca se abriu levemente, mas não saia nenhum tipo de som dela.

8 comentários:

  1. SOCORRRRRRO! CONTINUA ISSO MANU, TA PERFEITO @loammyprince

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  2. ACEITA! ACEITA!
    -Stephanie-

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  3. continuaaaaa
    @_vick_brito

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  4. SE ELA NAO ACEITAR EU ACEITOOOO kkkkk
    Continuaaa
    @HellenAraujooh

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  5. Avisa q se ela n quiser eu consolo ele kkk cnt

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  6. Que namorar o q rapaz, eu já quero é o casamento deles oxe kkkkkkkkkkkkkk '-'
    @vemnemimluan

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  7. ain a Isa vai aceitar neé, ela tem que aceitar.

    Posta mais nega....

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  8. tô sumida pq tava vaiajando mais tô lendo td viu?
    ain mds ela ñ consegue falar pq: um beijo fala mais que mil palavras... (8
    maisssssss
    @lightlrds

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