Fiquei surpresa com o que me
disse e uma raiva me invadiu.
- Não! – Quase gritei e em
menos de um segundo, senti suas mãos me puxando pra ele e seus lábios nos meus.
Tentei me afastar nos
primeiros momentos, até bati em um de seus braços que me agarravam com força,
mas claro que cedi e correspondi o seu beijo a sua altura, com paixão e desejo.
O beijo foi esquentando e
Luan foi me deitando na cama, passou a beijar o meu pescoço e um fogo começou a
se acender em mim como não acendia a muito tempo. Agarrei seus braços com
minhas unhas, quando senti um chupão no meu pescoço e me segurava para não
gemer.
Ele mordeu meu queixo e
passou a língua logo em seguida, o que me fez suspirar novamente.
Suas mãos alisaram minha
barriga por baixo da blusa e quando já estava preparado para tirá-la escutamos
um choro e eu me afastei dele rápido, pensando ser Nathalia, era maiorzinha e
podia ficar perguntando o que acontecia ali, eu não queria ter explicar ou
mentir algumas coisas naquele momentos. Olhei para os lados e nada das meninas, era Breno que berrava alto.
Fui até a sala que tinha na enorme suíte e Nathalia e Luna dormiam no sofá, bem coladas uma na outra e eu me espantei por nem ter sentido falta delas.
Peguei Breno no colo rápido antes que acordasse as meninas e os três me dessem trabalho de noite e o coloquei no peito.
Sentia tanta fome que sugava
meu seio, que chegava a machucar um pouco.
Me sentei na cama do lado do
Luan e quando passei por um espelho, ri de mim mesmo com o cabelo pior que um
leão.
Olhei para Luan que não tinha
cara de nada, estava engraçado.
- (risos) O que foi?
- Nada... – Ele suspirou. –
Tinha que acordar agora, Breno? – Ele olhou para o filho nos meus braços e eu
ri mais uma vez.
- Tadinho, ele estava
morrendo de fome!
- Dorme logo pra gente
continuar...
- Nem pensar! Nossos filhos
estão aqui e se Nathalia acorda? Sabe que tá na fase de perguntar tudo!
- Ah, amor! A gente menti e
elas não vão acordar...
- De jeito nenhum!
- Mas você tava quase indo. –
Ele riu.
- É, mas não vou mais, cai na
real! - Ri junto com ele.
- E eu? – Olhei pra ele que
beijou minha bochecha.
- Se vira! – Me olhou
espantado.
- Nossa!
- Ué, amor, vai tomar um
banho frio.
- Mas tá muito frio.
- Dorme assim então!
- Quando eu for fazer xixi
vai doer!
- Então vai a merda, Luan! –
Ri e me levantei com Breno nos braços enquanto ia até seu berço e o coloquei
nele, já dormia.
Luan passou por mim
resmungando, enquanto ia pro bainheiro.
- Deixa você comigo...
- Vai fazer o que?
- Não te interessa! – Ele
fechou a porta do banheiro na minha cara e eu fiquei de boca aberta, mas logo
ri.
Peguei minhas filhas do sofá, uma de cada vez e as coloquei na outra cama que tinha ali.
Não sei como as meninas não
tinham acordado com aquela falação todo nossa, sorte que tinham o sono pesado
igual o pai.
( ... )
Marcamos de viajar em um dia
na sexta feira que eu estava de folga e só voltaríamos no domingo de tarde.
Resolvemos ir para Florianópolis, foi uma viagem bem em família, com os pais do
Luan, alguns de nossos primos, tios e amigos também.
Ficaríamos em um hotel de frente
para a praia da Joaquina. Eu que escolhi aquele lugar, pesquisei bastante, me
encantei com as fotos da praia e mostrei a todos que também amaram. O hotel era
de luxo e tinha até uma parte privada da praia só para hospedes, o que eu
também fiz questão de pesquisar pensando no Luan.
Queríamos mais privacidade e
como ele mesmo disse antes de sairmos de casa, queria se sentir uma pessoa como
outra qualquer pelo menos naqueles 3 dias que ficaríamos ali.
- Não fui com a cara daquela
Cíntia! – Fiz careta assim que entramos no quarto.
As crianças já mexiam em tudo
que viam e Breno estava acordado e atento com seus olhos grandes, em tudo.
- Quem? A quase namorada do
Rober? – Luan disse rindo.
- Claro, Luan! Tem outra? –
Ele fez careta, enquanto me olhava.
- Nem me liguei direito nela.
Por que não gostou?
- Você não se liga em nada
mesmo! – Ri.
- Mas por que não gostou
dela? – Ele voltou na pergunta.
- Porque...Ela é estagiária
no hospital, só nos vimos duas vezes mas parece que ela que não foi com a minha
cara primeiro. – Eu trocava a roupa de Breno, já que estava bem mais quente que em
São Paulo.
- Brigaram ?
- Não chegamos a brigar mas
ela é chata, tudo que eu falo pros estagiários quer me corrigir, colocar
defeito.
- (risos) Sério? – Assenti.
- Sabe que as vezes pego ela
me olhando, olhando meu cabelo , meu corpo, quando não vou de branco, até
minhas roupas. – Lhe olhei.
- Isso é inveja! – Ele ainda
ria, sem levar a sério. Revirei os olhos.
- Pode ser mesmo, mas ela é
nojentinha, novinha, o Rober também gosta né? – Ouvi Luan gargalhar.
- Ah, ele gosta de uma
novinha mesmo! – A menina tinha dezoito anos, estava na faculdade à dois anos.
Analu também foi conosco e
não demorou muito para ela deixar suas coisas no quarto em que ficaria e voltar
para irmos comer, do jeito que eu tinha falado.
- Vamos, amor? – Luan
assentiu e se levantou, pegou Breno dos meus braços enquanto eu dava a mão Luna
e Analu, Nathalia.
Comemos bastante já que a
fome era muito e fomos conhecer um pouco a área de lazer do hotel e a praia,
que era mais perfeita que nas fotos.
- Cara, você escolheu bem,
amor! – Luan olhava tudo em volta encantado.
- Não vamos entrar no mar,
mamãe?
- Viemos só conhecer por
enquanto, meu amor! – Logo voltamos para o quarto e não deu nem um minuto para
Bruna me ligar dizendo que todos já iriam para praia.
Estávamos esperando eles mesmo, eu
adorava aquela movimentação, muita gente.
Arrumei as meninas e coloquei
em Breno por cima da frauda, uma sunga do super homem, que Luan havia comprado
em uma de suas viagens, que fez todo mundo querer apertar de tanta gostosura.
Eu e Luan fomos os primeiros
a entrarmos no mar, ficamos um pouco conversando e as vezes nos beijamos, não
sempre por vergonha minha.
Pedimos algumas coisas no
quiosque e tava tudo como eu imaginava, todos rindo, se divertindo e contando
piadas, típico da nossa família.
- Ta gostando, Cíntia? – O
Luan puxou assunto com ela que era meio calada, mas só perto deles, e eu olhei
para o outro lado.
- To sim, Luan! Sua família é
ótima! – Olhei rápido pra ela, que sorria.
- Que bom! – Luan retribuiu.
- Eu conheço a sua mulher,
ela te disse? – Ele assentiu sem jeito. – Vou ser médica também. – A essa
altura, todos já estavam prestando a atenção na conversa deles.
- Que bacana!
- A Isa pode te ensinar
muito, viu? É muito boa no que faz. – Minha tia disse sorrindo, inocente e ela
sorriu forçado. Ri por dentro.
- É sim, já participei de
dois estágios com ela, explica muito bem. Acho até engraçado umas coisas... –
Ela começou a rir.
- O que? – Luan perguntou.
- Todos os pais das crianças só
querem a doutora Isabella, acho que as vezes os filhos nem estão doentes, só
querem ver ela. – Ela continuou rindo e eu a olhei séria.
Aquilo não era verdade, claro
que já teve cantada, apenas uma, mas não dos pais das crianças ficarem indo direto só pra
me ver.
- Hum! – Luan deu uma golada
de sua bebida e eu bufei por dentro, ela estava conseguindo deixar ele com
ciúmes.
Bruna cortou a conversa
percebendo o clima e eu agradeci minha cunhada mentalmente.
O clima agradável voltou, só
Luan que estava calado, me abraçava, me beijava, mas estava mais quieto, só ria
das coisas que falavam.
Cíntia tinha se soltado e
também puxava papo. Também, depois das coisas que disse a Luan, estava vendo
que ele não tinha gostado muito. Tinha conseguido o que queria.
mds essa Cíntia é uma vaca logo agora que eles estavam de boa affz
ResponderExcluirIsa tem que dar um chega pra lá nela u.U e mostrar quem manda hahaha
ps: estou sofrendo com o termino dessa fic maravilhosa :'(
maisssssss
@lightlrds
Como é vaca essa Cintia, tomara q o Rober de un pé na bunda dela..
ResponderExcluirContinua