Luan chegou naquela semana e
eu expliquei a situação pra ele que parecia também não saber o que fazer.
- Quer outra babá?
- Não, Luan! As crianças
querem a minha atenção e não de outra pessoa. Eu só não sei como conciliar três
crianças de idades diferentes, cada uma quer uma coisa...
- Calma! Isso é uma fase por
causa do Breno, logo passa.
- Por que não é com você! –
Eu estava tão irritada, queria que Luan me ajudasse e ele não sabia o que fazer
também.
Sai do quarto batendo a porta
e fui para sala onde Analu, nossa nova babá, brincava com as meninas e Breno
dormia no carrinho.
Quando eu apareci as birras
também começaram e Breno acordava chorando com aquilo tudo, era automático e
minha casa já deveria até incomodar os vizinhos de tão barulhenta que andava.
- Eita! Mas que chororo é
esse? – Meu tio entrou e logo atrás dele, tia Marizete e Bruna.
- Eu também to querendo
saber, tio.
Fui pra cozinha com Breno,
enquanto meu tio e Bruna acalmavam as meninas.
- Por que isso tudo, Isa?
- Não sei mais o que fazer, Tia.
Todos os dias é isso!
- Mas elas se davam tão
bem...
- Eu também me pergunto isso,
mas do nada começaram com isso.
- Não é por causa do Breno? –
Parei para lhe encarar.
- Acho que elas querem minha
atenção igual o Breno tem, né?
- Exatamente!
- E eu não sei o que eu faço,
quando o Luan está em casa ele distrai elas, mas só quando eu não estou por
perto, quando eu apareço já era e a nova babá está se dando super bem com elas,
mas também só consegue entretê-las quando eu não estou por perto. - Minha tia conversou
comigo e me deu muitos conselhos, até me contou histórias de quando Bruna
nasceu, Luan também teve essa fase de crise de ciúmes, que era tudo normal.
Eles almoçaram conosco e
foram embora. Coloquei Breno na cama depois de amamentá-lo novamente e as
meninas estavam quietas vendo o DVD do Luan.
- Vem aqui, amor. – Ele me
chamou no quarto e eu fui. – Elas estão morrendo de ciúmes.
- Eu sei, conversei com a sua
mãe. É isso mesmo! – Suspirei.
- Não fica assim, é...Me
desculpa por não poder te ajudar todos os dias. – Parei para encará-lo e
lembrei do que eu tinha lhe dito de forma grossa.
- Amor, desculpa eu por ter
falado aquilo pra você. Eu só estava estressada.
- Eu te entendo! São três
crianças!
- É, mas a culpa não é sua!
Me desculpa?
- Claro, amor! – Ele sorriu e
eu lhe abracei. – Sabe? Eu conversei com a Nathalia e ela veio toda manhosa no
meu colo e disse que não queria mais um irmãzinho. Mas eu disse que agora não
tinha mais jeito! - Ele riu fraco e eu também. – Acha que a gente fez mal em
arrumar outro bebê agora?
- Não! – Falei firme. – Eu
vou dar um jeito nisso, tá? Vou conversar com elas e explicar que elas também
são meu bebês. – Sorri. – Acho que faltou isso da minha parte.
- E da minha também. Eu já
expliquei algumas coisas elas...
- Obrigada, amor. Eu também
vou falar.
- Vai dá tudo certo, é só uma
fase de família grande.
- (risos) Tenho certeza! –
Ele me puxou para um beijou.
Se deitou na cama, fazendo eu
ficar por cima e o beijo já começava a esquentar, suas mãos já começavam a
passear por de baixo da minha blusa, quando eu cortei e me sentei.
- Ainda não posso, meu amor!
– Ele fez careta, enquanto se sentava também.
- Tinha me esquecido!
- (risos) Só mais dois meses!
- Dois? – Ri da carinha dele
e selei nossos lábios.
Resolvi descer para conversar
com as meninas e enquanto saíamos do quarto, escutei um choro na sala e
descemos correndo.
Nathalia que chorava e Luna
estava assustada, mas não avistávamos Nathalia.
- Cadê sua irmã, Luna? – Ela
apontou o dedinho pra trás do sofá e nós fomos até lá.
Ela chorava deitada no chão,
com a mão no braço. Não parecia o choro de manhã de todos os dias.
- O que aconteceu, filha? –
Luan também se assustou e a pegou no colo.
- Meu braço, pai...Tá doendo!
Não encosta! – Ela chorava alto.
- O que você tava fazendo
atrás do sofá? – Perguntei.
- Eu caí lá trás... – Ela
soluçava.
- Como caiu, filha?
- Eu tava sentada naquele
negocio do sofá brigando com a Luna...
- Meu Deus, Nathalia! Ali não
é lugar de sentar e nem é pra brigar com sua irmã, eu já disse!
- Ela que começa! – Seu choro
aumentou.
- Calma, amor!
- Meu braço! – Ela gritava.
- Deixa a mamãe ver...
- Não, tá doendo muito! – Ela
colocou sua cabeça no ombro de Luan.
Olhei a maneira que seu braço
estava, do jeito que ela segurava e toquei com cuidado, ela queria tirar, mas
pedi para que Luan a segurasse e não deixasse, eu precisava ver.
- Ela quebrou! – Eu disse e
Luan arregalou os olhos.
- O que?
- Vou ligar pra Karine. –
Subi as escadas rápido, me troquei e liguei para pedriatra das meninas, já que
eu não tinha condições nenhuma de eu mesma cuidar dos meus próprios filhos.
Peguei Breno do berço e tive que o levar pra clínica também, já que mamava
bastante e eu não tinha tirado leito para colocar na mamadeira.
- Analu, fica com a Luna? –
Ela concordou, enquanto se sentava.
- Me desculpa, dona Isabella,
a Maria me pediu para ir comprar um negocio para ela fazer e eu fui. As meninas
estavam tão quietas vendo o DVD.
- Você não tem culpa, o que é
isso! Elas estão sempre brigando também, podia ter acontecido no seu dia de
folga. – Luna não queria, mas não tinha condições de lhe levar.
Ocorreu tudo bem com
Nathalia, seu braço foi engessado e ela foi medicada, já estava ótima e voltamos
pra casa com ela já sem chorar.
Dispensei a babá assim que
chegamos e Maria também foi embora, então resolvi ter a conversa que eu tanto
queria com elas.
- Amores, eu sei que vocês
querem atenção, a mamãe vai dar atenção pra vocês o quanto ela puder, mas me
ajudem agora? O irmãozinho de vocês está muito pequeno, ele precisa de uma atenção
especial, mas ele vai crescer, é só agora... – Eu explicava.
- Você não vai trocar a gente
por ele? – Nathalia me olhava com os olhinhos de dar pena.
- Claro que não, meu amor!
Vocês não estavam tão feliz com o irmãozinho? – Elas assentiram e eu sorri. –
Então! Ele é tão pequeno e chorão. – Ri e elas me acompanharam.
- Vamos fazer assim, vocês
ajudam a mamãe a cuidar do irmãozinho enquanto o papai não tiver? – Luan disse e
novamente elas assentiram. – Mas pra isso não podem brigar, se não é trabalho
dobrado pra mamãe e ela vai ser obrigada a deixar vocês de castigo, o que não
querem. Ajudem ela com o irmãozinho, prometem?
- Prometo! – Disse Nathalia.
- Você promete, Luna? – Luan
riu fraco e ela repetiu o que a irmã disse. – Já são mocinhas e já podem ajudar
a mamãe, vocês querem ver o papai bravo? – Negaram. – Então dá um braço aqui em
conjunto! – Sorri para ele, quando senti que nos abraçavam. Era difícil mas a
gente conseguia levar sempre.
divulgando, amores : http://fanficoamorpodedarcerto.blogspot.com.br/
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Perfeição *--*
ResponderExcluir@_vick_brito
acho que agora vai dar tudo certo
ResponderExcluir@mylifeluanjo
Coitadinha quebrou o braço :/
ResponderExcluirContinuaaaa
Manu cria um grupo no whats pra galera que le a suas fanfic
ResponderExcluirAmor, eu bem que queria mas no momento eu não to podendo porque tmb tenho grupo no face e exclui meu whats kkkkk Mas prometo que se der na próxima fanfic eu crio!
Excluiraeeee ain que lindo eles conseguiram acalmar as ciumentinhas kkkkkkkkkkkkkk
ResponderExcluirmaissssssss
@lightlrds
Continua.
ResponderExcluirAi pera que eu tenho que limpar a maquigem haishsushus borrou tudo.
ResponderExcluirO familia ♥
Não vai ter post hoje?
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