sábado, 29 de março de 2014

Capítulo 9


Puxei Amanda de uma vez para nossa barraca e fui dormir com ela reclamando no meu ouvido.
No outro dia, fomos ao lago pela ultima vez e depois do almoço, já iríamos ir embora.
- Cala essa boca, Isabella. Peixe nenhum vem, com você tagarelando desse jeito! – Luan disse alto e todos nos olharam, inclusive os professores.
- Eu falo quando eu quiser. Você que não sabe pescar e fica de graça!
- Parem com isso! Deram de se estranharem agora? – O supervisor disse e nós nos olhamos.
O Luan continuava com a mesma cara emburrada do dia anterior. Eu não tinha culpa se o Gustavo queria ficar comigo e mesmo se eu ficasse com ele, o Luan não tinha nada com a minha vida.
- Desculpa, não vai mais acontecer! – Respondi.
- Acho bom! Se não vou ser obrigado a falar com os pais de vocês, quando voltarmos.
- Não precisa... – Eu disse, já prevendo o sermão que meu pai daria, por estar brigando com meu primo.
- Não são parentes? Vai ser melhor ainda.
- Somos primos e não vai mais acontecer.
- Então parem de brigar e deem exemplo para os menores daqui, primos não brigam! – E assim continuamos a pescar.
Depois dali, mais uma vez fomos para a cachoeira dar um ultimo mergulho.
Estava longe de todos, apoiada com os braços de frente para uma pedra.
Estava um pouco chateada com o Luan, ele estava sendo grosso comigo, por nada.
- Isa? – Escutei sua voz e não me virei.
Ouvi o barulho da água e ele ficou do meu lado, só então o olhei. – Me desculpa?
- Por que você tá assim?
- Não é por nada. Eu só não quero você com o Gustavo, ele é safado. Olha lá! – Ele apontou para um lugar, onde seu amigo ficava com uma garota diferente.
- Eu sei que é. Eu não vou ficar com ele!
- Me desculpa?
- Você é um idiota! – Bati em seu braço e lhe abracei.
Ouvi sua risadinha no meu ouvido.
Nos afastamos devagar e ficamos nos olhando. Ele estava bem próximo, dava para ouvir e sentir sua respiração.
Desviei seu olhar e beijei sua bochecha, Luan sorriu.
Voltamos já no final da tarde, e depois de me despedi de todos, fui para casa, junto com Luan e seu pai, que foi nos buscar.
Contamos para ele com animação,  o caminho inteiro, que ria e Bruninha, que também tinha ido, nos perguntava um monte de coisas. Dizia ela, que sua turminha iria ir no próximo mês.
Aquela semana passou tão corrida, que nem vimos o tempo passar e quando me dei conta, meu pai já estava falando que já era dia de ir para Campo Grande, ver nossos parentes.
Acordei animada naquele dia, me arrumei rápido e já fui correndo para casa do Luan.
Logo todos os carros já estavam prontos e eu fui com os meus tios, meu pai e minha mãe, iriam logo atrás.
Paramos em uma padaria no caminho, já que ninguém tinha comido e eu, Luan e Bruna, acabamos de comer primeiro. Ficamos os esperando do lado de fora.
Passou um grupo de meninos, que me olharam e como no dia do passeio, a cara do Luan se fechou.
- Você anda muito ciumento comigo! – Ri.
- Eu não tenho ciúmes de ninguém!
- Nem de mim? – Bruninha, falava.
- Nem de você! – Ela fez bico e eu ri.
- É mentira, Bruna. Ele tem ciúmes de todo mundo! – Luan revirou os olhos.
E o nosso trajeto até a casa dos meus avós, foi divertido. Com musica sertaneja no rádio e Luan fazendo suas gracinhas, que as vezes, até me irritavam.
Fomos recebidos por nossos avós. Eu fiquei tão emocionada, era meu sonho, de verdade, poder conhecer eles, que não foram diferente.
Minha avó chorou ao me ver e ao ver meu pai, foi linda a cena. Reparei que meu pai e tio Amarildo, se pareciam bastante com o meu avô, que também era engraçado e sempre fazia alguma brincadeira com Luan, que fazia careta.
Meu pai me apresentou a seu outro irmão, Alexandre, que também era bem simpático e alegre.
Ele já parecia com a minha avó, nem parecia irmão dos dois.
Me apresentou suas filhas, que não eram poucas e eu finalmente pude conhecer de verdade, a prima que minha mãe dizia que eu sempre adorava.
Abracei Glória, forte, logo depois do Luan, que também estava muito feliz em revê-la.
- Como essa menina, cresceu! – Ela dizia sorrindo.- Luan também, Bruninha...
- Crescem rápido demais ! – Meu pai falava.
Almoçamos todos em família, em uma mesa enorme e muita falação.
Eu estava tão feliz!
Depois do almoço, deixamos eles conversando e fomos para o vídeo game de sempre, que até na casa da minha avó tinha.
- Quem quer doce ? Eu vou buscar. – Camila, minha prima, falava, enquanto todos gritavam.
Não sei como, mas ela pegou para todos.
Comi, enquanto esperava minha vez de jogar. Meus primos eram tão legais, alegres e divertidos e se pareciam um pouco com o Luan, comigo, com a Bruna. Uns se pareciam com os outros, dava para ver que era tudo da mesma família, era bom isso.
- Dani, sabia que você parece com a tia Lizete? – Eu disse e ela me olhou.
- Sério ? Mas ela não é minha tia de sangue. – Era a mais nova, mas mesmo assim conversava muito bem e vivia com os outros.
Eu, Luan e Jheniffer e Jéssica éramos os mais velhos, depois da Glória.
Dormimos ali naquele dia e no outro dia, depois de passearmos bastante por quase toda a cidade, que era bem pequena. Voltamos para casa, para almoçar.
A despedia foi um horror, minhas priminhas mais novas, choraram até, tadinhas e Bruna não foi diferente, foi chorando no carro.
- Para de bobeira, Bruna. A gente volta! – Luan bagunçou o cabelo da menina, que só fez chorar mais.
- Para, Luan! – Bati em sua mão. – Não fica assim, Bruninha. – Deitei sua cabeça no meu colo e assim foi, até ela pegar no sono.
Luan ria da criança e depois começou a cantar o caminho inteiro, até a menina acordar, a sorte que já estávamos chegando.
Dormir aquele dia inteiro, estava muito cansada.
E assim a semana se passou em completo tédio, mais uma vez. Estávamos esperando o aniversários de Amanda  chegar.
A professora marcou um trabalho em dupla, um dia na aula e escolheu eu e o Luan, para fazermos juntos. Dizia ela que estava escolhendo os alunos que moravam próximos, já que alguns reclamavam que quem morava próximo não queria fazer trabalho com eles e assim ficou tudo resolvido.
Fui para casa do Luan no mesmo dia fazer o trabalho, mas nem tínhamos começado quando escutamos as vozes de Amanda, Gustavo e Fernando.
Ficamos conversando e comendo, confesso que tinha até esquecido do trabalho.
- Estou indo ao mercado, crianças. Façam esse trabalho! – Minha tia disse e eu e Luan, assentimos.  
Bruna estava na escola e meu tio trabalhando como sempre.

4 comentários:

  1. acho q vai acontecer agm coisa rsrs maaaaaaaaaaaaaaaaaaaais :3 ta pftoo =)




    @fabipinheirols

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  2. eita acho q agora é a hora kkkkkkk
    maissssssss
    @lightlrds

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  3. acho que agora vai hein?!
    continuaaaaaaaa manu?
    bjos,carol

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