Puxei Amanda de uma vez para nossa barraca
e fui dormir com ela reclamando no meu ouvido.
No outro dia, fomos ao lago pela ultima
vez e depois do almoço, já iríamos ir embora.
- Cala essa boca, Isabella. Peixe nenhum
vem, com você tagarelando desse jeito! – Luan disse alto e todos nos olharam,
inclusive os professores.
- Eu falo quando eu quiser. Você que não
sabe pescar e fica de graça!
- Parem com isso! Deram de se estranharem agora? – O supervisor disse e nós nos olhamos.
O Luan continuava com a mesma cara emburrada
do dia anterior. Eu não tinha culpa se o Gustavo queria ficar comigo e mesmo se
eu ficasse com ele, o Luan não tinha nada com a minha vida.
- Desculpa, não vai mais acontecer! –
Respondi.
- Acho bom! Se não vou ser obrigado a
falar com os pais de vocês, quando voltarmos.
- Não precisa... – Eu disse, já prevendo o
sermão que meu pai daria, por estar brigando com meu primo.
- Não são parentes? Vai ser melhor ainda.
- Somos primos e não vai mais acontecer.
- Então parem de brigar e deem exemplo
para os menores daqui, primos não brigam! – E assim continuamos a pescar.
Depois dali, mais uma vez fomos para a
cachoeira dar um ultimo mergulho.
Estava longe de todos, apoiada com os
braços de frente para uma pedra.
Estava um pouco chateada com o Luan, ele
estava sendo grosso comigo, por nada.
- Isa? – Escutei sua voz e não me virei.
Ouvi o barulho da água e ele ficou do meu
lado, só então o olhei. – Me desculpa?
- Por que você tá assim?
- Não é por nada. Eu só não quero você com
o Gustavo, ele é safado. Olha lá! – Ele apontou para um lugar, onde seu amigo
ficava com uma garota diferente.
- Eu sei que é. Eu não vou ficar com ele!
- Me desculpa?
- Você é um idiota! – Bati em seu braço e
lhe abracei.
Ouvi sua risadinha no meu ouvido.
Nos afastamos devagar e ficamos nos
olhando. Ele estava bem próximo, dava para ouvir e sentir sua respiração.
Desviei seu olhar e beijei sua bochecha,
Luan sorriu.
Voltamos já no final da tarde, e depois de
me despedi de todos, fui para casa, junto com Luan e seu pai, que foi nos
buscar.
Contamos para ele com animação, o caminho inteiro, que ria e Bruninha, que
também tinha ido, nos perguntava um monte de coisas. Dizia ela, que sua
turminha iria ir no próximo mês.
Aquela semana passou tão corrida, que nem
vimos o tempo passar e quando me dei conta, meu pai já estava falando que já
era dia de ir para Campo Grande, ver nossos parentes.
Acordei animada naquele dia, me arrumei
rápido e já fui correndo para casa do Luan.
Logo todos os carros já estavam prontos e
eu fui com os meus tios, meu pai e minha mãe, iriam logo atrás.
Paramos em uma padaria no caminho, já que
ninguém tinha comido e eu, Luan e Bruna, acabamos de comer primeiro. Ficamos os
esperando do lado de fora.
Passou um grupo de meninos, que me olharam
e como no dia do passeio, a cara do Luan se fechou.
- Você anda muito ciumento comigo! – Ri.
- Eu não tenho ciúmes de ninguém!
- Nem de mim? – Bruninha, falava.
- Nem de você! – Ela fez bico e eu ri.
- É mentira, Bruna. Ele tem ciúmes de todo
mundo! – Luan revirou os olhos.
E o nosso trajeto até a casa dos meus
avós, foi divertido. Com musica sertaneja no rádio e Luan fazendo suas
gracinhas, que as vezes, até me irritavam.
Fomos recebidos por nossos avós. Eu fiquei
tão emocionada, era meu sonho, de verdade, poder conhecer eles, que não foram
diferente.
Minha avó chorou ao me ver e ao ver meu
pai, foi linda a cena. Reparei que meu pai e tio Amarildo, se pareciam bastante
com o meu avô, que também era engraçado e sempre fazia alguma brincadeira com
Luan, que fazia careta.
Meu pai me apresentou a seu outro irmão, Alexandre,
que também era bem simpático e alegre.
Ele já parecia com a minha avó, nem
parecia irmão dos dois.
Me apresentou suas filhas, que não eram
poucas e eu finalmente pude conhecer de verdade, a prima que minha mãe dizia
que eu sempre adorava.
Abracei Glória, forte, logo depois do
Luan, que também estava muito feliz em revê-la.
- Como essa menina, cresceu! – Ela dizia
sorrindo.- Luan também, Bruninha...
- Crescem rápido demais ! – Meu pai
falava.
Almoçamos todos em família, em uma mesa
enorme e muita falação.
Eu estava tão feliz!
Depois do almoço, deixamos eles
conversando e fomos para o vídeo game de sempre, que até na casa da minha avó
tinha.
- Quem quer doce ? Eu vou buscar. –
Camila, minha prima, falava, enquanto todos gritavam.
Não sei como, mas ela pegou para todos.
Comi, enquanto esperava minha vez de
jogar. Meus primos eram tão legais, alegres e divertidos e se pareciam um pouco
com o Luan, comigo, com a Bruna. Uns se pareciam com os outros, dava para ver
que era tudo da mesma família, era bom isso.
- Dani, sabia que você parece com a tia
Lizete? – Eu disse e ela me olhou.
- Sério ? Mas ela não é minha tia de
sangue. – Era a mais nova, mas mesmo assim conversava muito bem e vivia com os
outros.
Eu, Luan e Jheniffer e Jéssica éramos os mais
velhos, depois da Glória.
Dormimos ali naquele dia e no outro dia,
depois de passearmos bastante por quase toda a cidade, que era bem pequena.
Voltamos para casa, para almoçar.
A despedia foi um horror, minhas priminhas
mais novas, choraram até, tadinhas e Bruna não foi diferente, foi chorando no
carro.
- Para de bobeira, Bruna. A gente volta! –
Luan bagunçou o cabelo da menina, que só fez chorar mais.
- Para, Luan! – Bati em sua mão. – Não
fica assim, Bruninha. – Deitei sua cabeça no meu colo e assim foi, até ela
pegar no sono.
Luan ria da criança e depois começou a
cantar o caminho inteiro, até a menina acordar, a sorte que já estávamos
chegando.
Dormir aquele dia inteiro, estava muito
cansada.
E assim a semana se passou em completo
tédio, mais uma vez. Estávamos esperando o aniversários de Amanda chegar.
A professora marcou um trabalho em dupla,
um dia na aula e escolheu eu e o Luan, para fazermos juntos. Dizia ela que
estava escolhendo os alunos que moravam próximos, já que alguns reclamavam que
quem morava próximo não queria fazer trabalho com eles e assim ficou tudo
resolvido.
Fui para casa do Luan no mesmo dia fazer o
trabalho, mas nem tínhamos começado quando escutamos as vozes de Amanda,
Gustavo e Fernando.
Ficamos conversando e comendo, confesso
que tinha até esquecido do trabalho.
- Estou indo ao mercado, crianças. Façam
esse trabalho! – Minha tia disse e eu e Luan, assentimos.
Bruna estava na escola e meu tio trabalhando
como sempre.
acho q vai acontecer agm coisa rsrs maaaaaaaaaaaaaaaaaaaais :3 ta pftoo =)
ResponderExcluir@fabipinheirols
eita acho q agora é a hora kkkkkkk
ResponderExcluirmaissssssss
@lightlrds
Huuuuuum é agora q rola algo
ResponderExcluiracho que agora vai hein?!
ResponderExcluircontinuaaaaaaaa manu?
bjos,carol