sábado, 8 de fevereiro de 2014

1° Capítulo


23 de Março de 1991 ...

Dia mais feliz da vida dos meus pais!
Há alguns meses atrás, minha mãe não tinha esperança alguma de ter um filho. Ela e meu pai tentavam já há alguns anos a terem um filho, mas não conseguiam. Apesar de serem novos, já eram casados e estavam loucos em um filho.
Naquela época era bem difícil pessoas jovens se casarem por conta própria, sem a mulher estar grávida. - Assim minha mãe me contava. - Ela adorava me contar suas histórias e eu adorava ouvir.
Por conta disso, os pais da minha mãe eram completamente contra tudo que estavam fazendo. Não apoiavam nem seu namoro com o meu pai, o que resultou em só uma coisa, eles resolveram sair de casa e se casaram às escondidas.
Só voltaram a falar com meus avós maternos, quando já estavam à beira da morte. Minha mãe se sentia culpada e isso era visível. Ela me dizia, escondida do meu pai, que achava que eles tinham morrido mais de desgosto e decepção. Ficava com pena dela.
Ainda era bem jovem, me teve com seus dezoito anos e meu pai com vinte e cinco. Diferença grande, que também dificultou bastante a vida deles.
Meu pai era um homem bem sério, e às vezes até bem rude. Mas eu o compreendia, ele passou por poucas e boas na vida.
Sempre teve o sonho de ser um advogado de sucesso, mas depois que teve que fugir com minha mãe, teve que se virar para arrumar qualquer emprego e trabalhar, já que os pais dela não apoiavam.
Os pais dele, nunca disseram que eram contra, mas moravam longe dele naquela época. Ele tinha ido para São Paulo estudar e conheceu minha mãe, na mesma escola. Ele já era praticamente independente desde seus 15 anos e tinha orgulho de me falar aquilo sempre.
Depois que eu nasci, minha mãe dizia, que a casa estava em completa felicidade, mimavam sem parar a princesinha.
Ela teve um problema durante a gestação e teve que tirar seu útero, se não poderia até morrer,  não podia mais ser mãe e por isso desde de sempre, toda a atenção mesmo foi somente pra mim.

Maio de 1993 ...

Com dois aninhos de idade, nos mudamos de cidade.
Meu pai trabalhava como operário em uma fábrica a mais de dez anos. Ele estava subindo de cargo e seu chefe o disse, que teria que transferi-lo, para que isso acontecesse. Não disse quando iria subir seu cargo, mas disse que iria.
Ele estava feliz e doido para se tornar só supervisor, ele não precisaria trabalhar nas máquinas. Apesar de novo, já estava cansado.
E apesar de nunca ter conseguido nem chegar perto de uma faculdade de direito, era bem feliz na fábrica que trabalhava e quando nos mudados, até festa teve em sua homenagem, tinha bastante amigos por lá.
Fomos para Assis, interior do estado de São Paulo.
Apesar de está só com dois anos naquela época, me lembro de algumas coisas, minha mãe me contava muitas também, como de costume.
Meu pai estava um pouco pra baixo, por sua mudança, mas mamãe dava um jeito de animá-lo, com algum almoço gostoso e o lembrando, que logo seria o supervisor , que tanto queria ser. Aquilo o animava, mas não o suficiente.
Mas tudo mudou quando ele estava voltando de mais um dia de trabalho. E entrou em casa, acompanhado de outro homem, deixando minha mãe, que me dava comida, sem entender. – Ela sempre me contava os mínimos detalhes. –
- Lílian...Quero te apresentar, quem eu sempre falei por todos esses anos! – Ele estava feliz, dizia a minha mãe.
- Quem, Alex ? – Ela se levantou e limpou as mãos, antes de se aproximar dos dois.
- Esse é Amarildo, meu irmão! – Minha mãe quase não acreditou quando ouviu.
Depois daquele dia tudo foi só alegria, Tio Amarildo, morava na casa vizinha e sempre estávamos juntos.
Ele trabalhava em um banco e também tinha sido transferido. Tinha um filho, da minha idade e uma mulher, que também era mais nova que ele.
Minha mãe dizia, que a história deles era parecida com a dela e de meu pai, mas ao contrário dos meus avós maternos, os pais da Tia Marizete, esse era o nome de sua esposa, concordaram com o namoro e com o casamento dos dois.
Lembro, que eu já falava bastante coisas naquela época e corria para todo lado, comecei a andar com dez meses, o que assustou bastante meus pais.
Meu primo, tinha a mesma idade que eu e por ironia do destino – ou não – nós fazíamos aniversário no mesmo mês e ano.
Meus pais e meus tios, riam disso.
Dizia minha mãe, que finalmente meu pai estava mais feliz, com seu irmão por perto, - que eu tomei um susto em saber que eram gêmeos –
Minha tia, contava que seu marido também estava triste com a mudança e também por seu filho está tão pequeno, mas se animou assim que descobriu que seu irmão, que não via há anos, era seu vizinho.
Eles se separaram muito cedo, acho que ninguém dali teve uma infância e adolescência bem aproveitada. Mas estavam felizes por já estarem casados e com filho.
Apesar de tudo, o amor que sentiam não era de se duvidar, era puro e verdadeiro.
Me lembro também que eu brincava bastante com o meu primo. Freqüentávamos a mesma creche, quando não era minha mãe que nos levava e buscava, era a minha tia.
Eu vivia em sua casa, dormia e comia, e ele também não era diferente. Sempre na minha casa, meu pai e minha mãe o tinham como um filho, principalmente por não poderem mais ter um segundo filho e como o sonho de todo o pai, - o meu não era diferente – era ter um filho homem, ele mimava o meu primo bastante também.
Minha mãe me disse um dia, que a minha tia e meu tio, já planejavam ter outro filho e sempre que estavam conversando e ela tocava no assunto, se sentia um pouco mal.
Afinal, ela só tinha 20 anos e não podia mais ter filhos.
Até que um dia ela resolveu contar para eles o seu problema e nunca mais minha tia tocou no assunto de outro filho.
Elas eram como irmãs também, viviam juntas e a minha tia, eu não sei, mas minha mãe só tinha ela de amiga.
As duas sempre foram bonitas, minha mãe com vinte anos, ainda parecia ter dezoito.
Me mostrava suas fotos com orgulho, ela sempre foi linda, com seus olhos verdes que brilhavam mais que o sol e seus cabelos extremamente pretos, que nunca levaram um pingo de tintura. – eu nasci com os olhos da minha mãe, mas com o passar do tempo eles foram escurecendo e eu sempre me lamentava vendo as fotos. Meu pai tinha gostado, dizia ele que agora sim, eu era a cópia perfeita dele. -  Já o cabelo da minha tia, sempre mudava, - minha mãe sempre ria disso e contava, que minha tia reclamava. Não conseguia parar com um cabelo certo. –
Meu pai e meu tio eram bem parecidos e dava mesmo para ver que eram gêmeos. Meu pai com um pouco de cabelo branco, desde de seus vinte anos e meu tio ainda não estava, mas mesmo assim ainda se pareciam muito. Tinham a pele bem branca e já minha mãe e Tia Marizete, tinham descendentes negros, não eram negras, mas morenas.
Eles eram mesmo bem parecidos, a história era mesma bem parecida e elas pareciam irmãs também.
Sempre saímos muito juntos, desde pequenos mesmo, eu, minha mãe, minha tia e meu primo. Íamos ao cinema, ao parque e mais em um monte de lugares. – Mais uma coisa que me lembro, era que gostava muito de quando íamos para piscina de um clube simples, que ficava perto de nossas casas. Sempre amei ir para lá e desde pequena já adorava uma piscina e era a primeira a ficar pronta e apressar minha mãe, com minha fala embolada ainda. –

12 comentários:

  1. caraca ela e o Luan são primos???
    mds :o caraio kkkkkkkkkkkk
    mais Manu primo ñ pode kkkkkkkkkkkkkkkkk
    pior q eles são primos carnais scrr mds kkkkkkkkkkkkkkk
    aaaah como é o nome dela? kkkk to curiosa vei
    ameeeeeei u.u quero maissss
    @llanasantana

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    1. É, eles são realmente primos de sangue. Encarei esse tema com a cara e a coragem, porque eu não vejo problema entre relações entre primos, inclusive conheço muitos casais que são primos de sangue e são casados e tem até filhos. Espero que todos entrem nessa história de amor junto comigo, quero que seja muito romântica.
      O nome dela é Isabella, como eu disse no grupo, rs.
      Que bom que gostou, amor. Vai rolar coisa demais, tenho muitas ideias!

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  2. JA DIZ O DITADO: "Deus fez os primos,pra não pegar os irmãos!" Kkkkkkk
    Brincadeira. Cara eles são primos, to pasmaaaaa.. vai ser tenso... ansiosa pra mais..

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    1. Eu também sempre digo esse ditado, sabe ? kkkkk
      Vai ser muito tenso sim, quero que se apaixonem por essa fanfic e por esse casal, como eu me apaixonei, e se emocionem também, porque tô preparando muita coisa emocionante, seja boa, ou ruim :x Que tenham paciência também, porque as coisas vão acontecendo no tempo certo!

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  3. Primos? Mds n pode isso kkk
    como é o nome dela?
    Ah chega logo sábado :c

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    1. haushsu Apostei em tema meio "crítico" n eh ? Vamos ver no que vai dar.
      O nome dela é Isabella. Também tô ansiosa pra postar e ver qual vai ser a reação de vocês.
      Obrigada a todos pelos elogios, espero que gostem msm, de coração!

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  4. vei do ceu rs' já xonei no primeiro cap eles são primos *o* to vendo q vai ser mt emocionante msm =)) chega logooo sabadoooo \o/


    @fabipinheirols

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  5. Nossa eles são primos. Nunca li uma fanfic q eles são primos mas to achando legal, pq por serem parentes vão se ver bastante e talls. Quando puder posta mais @ls_dasgauchas

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  6. nossa eles são primos :O
    achei muito interessante manu vc encarar uma historia assim pq é um tema meio que dificil de aceitar, que nem uma que li a pouco tempo que eles eram irmãos e casaram e tiveram filhos.
    mais nossa vc arraza muito no primeiro capitulo e já esta tudo.
    continuaaa logo pff

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