sábado, 2 de agosto de 2014

Agradecimentos!



Amores, chegou ao fim mais uma história :( Vocês gostaram? Coloquem aí nos comentários pra eu ver. Queria dizer a mesma coisa q sempre digo no final de toda fanfic.
Obrigadaaaa de novo, meus amores, por tudo mesmo! Vocês não sabem o bem que me faz escrever pra vocês e ver os comentários, leitoras interessadas " vai ter capítulo hoje manu?" "manu me adc no face?" " Me conta o que vai acontecer" hahha Eu amo isso, gente, quer dizer que estão gostando de verdade. 
Quero agradecer quem lê mas não comenta também e é "fantasma" sei que umas não conseguem, não tem tempo e tem as preguiçosas que eu sei haha 
Mas sério preguiçosinhas, comentem vai? Não precisa ser em todo capítulo, eu sei que é chato, viu :x Mas comentem quando gostarem de verdade ou quando não gostarem de nada do capitulo? Prometem?  Vocês não imaginam o quanto é importante cada comentário de vocês pra mim.
Se quiserem continuar me acompanhando, claro!
Quase sete meses de fanfic, em! Não enjoaram dela não? haha
E sim, eu vou continuar escrevendo, fazer o que se eu não consigo parar, não é?
Então, bora mais nessa? 
Segunda feira (4) vou começar a nova história. Quem está no grupo do face já sabe o tema que vai ser, porque elas que escolheram. 
Lá a gente interage demais, eu pergunto todo mundo em alguma coisa do capítulo que to em dúvida, escolho os nomes das leitoras pra por na fanfic, enfim. 
Quem ainda não está, entra lá pra gente bater um papo também? > Grupo do facebook <
O tema vai ser "ódio" , claro que não vai ter ódio a fanfic toda, mas vai ser um pouco dramática e como as leitoras queriam, os personagens principais não vão se gostar muito no começo, vai rola brigar. E vocês que manda, querem, eu faço ! haha
Então é isso, amores! Espero demaaais que tenham gostado e que gostem dessa próxima história que vem, porque eu faço com todo carinho pra vocês, me faz bem! 
Próxima fanfic : Só vejo você
Preparei uma sinopse bem legal pra vocês, topam comentar bastante pra eu começar com tudo? Bora animar aí.
Beiiijoooos e obrigada por tudo mais uma vez. Amo vocêeees! ♥

Último Capítulo



( 7 anos depois )

Como podem imaginar muita coisa aconteceu em sete anos, mas por incrível que pareça, só coisa boa. Eu e Luan brigávamos, claro, mas sempre as pazes eram feitas.
Luan viajava naquele dia e eu fui buscar meus filhos no colégio, os três estudavam na parte da manhã. Nathalia com 16 anos, Luna com 10 e Breno com 8. Brigavam bem também, mas nada que um castigo não resolvia e logo já estavam grudados de novo. Não se separavam.
O sinal da escola ainda não tinha batido, porém, resolvi entrar e pegar meus filhos do mesmo jeito, faltavam poucos minutos e Luan chegaria em algumas horas.
Passei pelo pátio e ouvi vozes exaltadas, logo reconheci a de Nathalia e andei mais rápido até onde ela e uma outra menina discutiam.
- Sua bastarda! – A menina gritava com ela.
- Você tá louca?
- Minha mãe me disse que você foi adotada! Que te pegaram pequena! – Ela ria.
- Idiota! – Nathalia sabia sua história, mas não desmentia. – Só porque eu to com o garoto que você gosta? Ele nunca vai te querer! – E antes que a menina fosse pra cima dela, corri pra mais perto delas e quando olhei para trás o porteiro também já estava indo até nós.
- O que está acontecendo aqui? – Eu perguntei.
Nathalia chorou me abraçando e eu segui com ela pra secretaria, junto com o porteiro e a outra menina.
Sabia que chorava de raiva e com medo de eu e Luan brigarmos com ela por aquilo.
A diretora brigou com elas e advertiu as duas. Eu não disse nada, era justo.
- Tá vendo o que você fez sua bastarda? – A garota ainda perturbava, assim que saímos da direção.
- Olha, aqui! Eu não vou discuti com você que é uma criança, da idade da minha filha, mas saiba que você está completamente enganada. Nathalia é nossa filha de sangue e sua mãe não te contou a história dela direito! E nem precisa, mesmo se não fosse, vocês não tem nada com a nossa vida!  - Puxei Nathalia para longe daquela víbora.
- Esquece isso, filha! – Sequei suas lágrimas.
- Está tudo bem, mamãe! – Ela me abraçou e eu beijei sua cabeça. – Vamos pegar Luna e Breno? – Deu um meio sorriso e eu assenti.
Voltamos a andar, mas ela me parou. – Não diz nada pro pai? – Me olhou com receio.
- Não vou dizer, até porque ele vai querer vir aqui reclamar do que essa garota disse!- Sorri pra ela. – Pode ficar tranqüila! – Seguimos em frente até as salas dos outros pequenos.
Fomos para casa e no carro era aquela falação, todos querendo trocar o cd, discutiam e eu ria, sabia que aquele tipo de briguinha era até saudável entre irmãos.
Para nossa surpresa, assim que chegamos Luan já via televisão e se levantou correndo assim que nos viu.
Abraçou e beijou muito seus filhos primeiro e logo depois, eu.
- Pai! – Breno o chamou enquanto andávamos até a cozinha.
- Cala a boca, Breno! – Nathalia gritou e eu me assustei.
- (risos) Sabe o que é? A Nathalia tá namorando um menino idiota! – Ele disse rápido e deu língua pra irmã, antes de correr para trás de mim.
- Namorando? – Luan a olhou com uma sobrancelha erguida e ela suspirou.
- Breno linguarudo! – Ela continuava irritada com o irmão.
- Nathalia, quero que saiba que se for pra namorar me fala, eu não quero você pelos cantos. – Luan continuou.
- Não estou pelos cantos, papai.
- Eu acho bom! – Nos sentamos. – Saiba que eu vou aceitar, até porque você já tem 16 anos, mesmo eu achando muito nova pra isso. – Ele riu e eu o acompanhei.
- Sério que o senhor ia deixar? Quer dizer, caso eu esteja... – Ela se enrolou e eu ri novamente.
- Claro que sim, filha! Eu pareço tão carrasco assim? – Ele fez sua careta linda e ela gargalhou.
- Claro que não, papai! – Saiu de seu lugar e se sentou no colo de Luan, o enchendo de beijos, do jeito que gostava.
Mas não demorou para os outros começarem com o ciúmes e todos se juntarem em cima da gente, enquanto Nathalia provocava dizendo ser a mais velha e a mais amada de todos.
- (risos) Não sei quem é mais criança, filha. Você ou seus irmãos? – Ela riu pra mim e beijou meu rosto.
No outro dia, acordei cedo como sempre, mas estava de folga no hospital, então resolvi preparar um café da manhã bem caprichado para todos.
- Mãe! – Olhei para trás e Nathalia me olhava com cara de sono.
- Caiu da cama foi?
- Eu e os pirralhos, mas eles foram deitar com o papai e capotaram de novo! – Ri.
- Vamos tomar café nos duas então. – Ela assentiu e nos sentamos.
- Queria conversar uma coisa com a senhora...
- O que foi?
- Eu termino o colégio ano que vem e já sei a carreira que quero seguir.
- O que?
- Eu quero ser médica, mamãe. Uma das melhores, como a senhora! – Sorri com aquilo e a abracei de lado. – E mais! – Ela me olhou. – Quero estudar fora do país, pra já vir pro Brasil sabendo das novas coisas lá de fora. Quero ser muito boa!
- Se quer assim, meu amor...
- Você acha que meu pai vai concordar em eu ir estudar fora? – Ela fez careta.
- Não vai gostar da idéia, mas vai te apoiar! Sabe como é a menininha dele, não é? – Rimos.
Naquele mesmo dia, conversamos com Luan sobre o que minha filha havia me dito e como eu imaginei, ele não gostou da filhinha dele ir morar fora sozinha, tão nova, mas apoiou sua idéia.

( ... )

*
Depois de dois anos, estávamos levando Nathalia até o aeroporto, que ainda mantinha sua firme idéia de ser médica, o que nos dava orgulho.
Ela chorou, eu chorei, Isabella chorou e até os pequenos, mas infelizmente tinha chegado a hora dela partir.
Voltamos para casa e mesmo um pouco tristes com a falta dela, resolvi me diverti com as crianças. Eles também me diziam que mesmo brigando e implicando muito com eles, sentiriam falta da irmã mais velha, nos fazendo rir.

(...)

Mais dois anos se passaram e dessa vez, fomos buscar Nathalia no aeroporto, não pra ficar, mas sim para passar as férias e o Natal conosco.
A vida dela estava tão agitada em Nova York que nem eu acreditava. Tinha conhecido um rapaz, namoravam a um ano e meio e já pensavam até em casar.
Eu ficava espantado com tudo aquilo, claro, ela só tinha 20 anos, mas estava feliz e eu tinha que aceitar.
Levamos um susto quando vimos que ela descia do avião junto de seu namorado, com um sorriso gigante no rosto e mais ainda quando nos disse ali, no meio do aeroporto, que estava grávida e iriam se casar dali a alguns meses.
- Fala alguma coisa, pai! – Ela me olhava.
- Eu não esperava...Mas gostei! –Sorri e um sorriso largo apareceu em seus lábios também. – Sempre sonhei em ser avô, tenho certeza que serão felizes! – Ela me abraçou forte e logo todo mundo entrou naquele abraço.
Fomos direto para a chácara, onde toda família se reunia como sempre e o noivo de Nathalia, Cássio, já se enturmava com nossa família e fazia todos rirem com seu português enrolado.
- Ah gente! Considerem! Ele tá a meses fazendo aulas de português só pra falar com vocês! – Minha filha fez bico e eu beijei seu rosto.
- Tá indo bem! – Ri pra ele, que retribuiu.
Estava gostando dele, parecia um rapaz bom e de família, minha filha seria feliz ao seu lado.
Passamos dias ótimos e felizes na minha chácara, lotada das pessoas que amo.
No último dia nosso ali, eu acordei já bem tarde, vi que alguns estavam na piscina, como minha irmã, outras na cozinha, como meus pais, mas fui atrás dos meus filhos e da minha mulher.
- E vocês nunca sentiram medo? – Nathalia, seu noivo e seus irmãos, estavam sentados na grama e Isabella em uma cadeira. Sorrindo como sempre.
Sempre linda também, simpática e parecia que o tempo só fazia melhorar seu humor.
Parei pra ouvir o que falavam e não interrompi.
- Claro que sim! Éramos jovens, meu pai era rígido, tio Amarildo e Tia Marizete, muito família e minha mãe fazia tudo que meu pai mandava.
- As vezes eu nem acredito na história de vocês!
- (risos) As vezes nem eu!
- Mas você perdoou o vovô e a vovó mesmo, mãe? – Agora foi a vez de Luna perguntar.
Linda e grande com seus 14 anos, sempre queria estar por dentro de tudo que sua tia e sua mãe falavam e muito vaidosa.
- Perdoei, meu amor! A vida é assim, eu sempre os amei e sempre vou amar! Claro que perdoei! – Ela sorria.
Breno me viu e logo me gritou, não teve mais jeito, tive que me juntar a eles.

( ... )

Enfim o filho de Nathalia já tinha nascido e nós fomos ansiosos para sua casa, ficar alguns meses com ela, matar toda saudade dela e de um bebezinho.
No outro dia, Bruna apareceu com seu marido, Ricardo, seu filho Thiago e nossos pais.
Ficaram menos que a gente, um mês, mas já foi o suficiente. A casa lotada e alegre, como Nathalia sempre dizia.
Acordei depois de todo mundo, como sempre, dois meses depois que já estávamos lá, meus pais já tinham ido, mas Bruna ainda continuava lá com meu sobrinho, Ricardo também já tinha ido, trabalhava na área de engenharia.
Fui andando pelo corredor e pelo silêncio da casa Nathalia curtia Stella, nossa netinha e seu noivo já estaria na faculdade.
Andei mais um pouco e Vi Isabella parada, parecia escondida, escutando alguma coisa.
- O que você tá fazendo? – Ela deu um pulo, me fazendo ri.
- Shiu! Quero escutar! – Me calei e fui ver o que ela tanto queria escutar.
Luna e Thiago, estavam sentados no chão, um filme passava na TV, mas eles conversavam.
- Eu te amo! – Ele me surpreendeu com aquela frase e a abraçou.
Luna, retribuiu o abraço dele e assim que se soltaram, sorriam felizes.
- Eu que te amo!
- Vamos ficar juntos igual o tio Luan e a tia Isabella? – Eles riram.
- Eu acho que sim! Minha mãe sempre diz que quando o amor é verdadeiro, começa desde cedo!
- É verdadeiro! – Ele disse firme e a puxou pra outro abraço.
- Isso te lembra algo? – Isabella me olhou sorrindo e eu abri um pequeno sorriso também.
- Pois é...Me lembra!
- Você vai ficar bravo com eles?
- E eles sofrerem tudo que nós sofremos? Claro que não!
- Será que sempre vai ser assim? Tá no nosso sangue os primos se apaixonarem? – Ela fez careta.
- Acho que não! – Fui sincero. – Acho que acaba neles.
- Tomara! Não quero nossa família sofrendo preconceito!
- Você não muda, não é, amor? Ainda liga pra isso? – E lhe abracei.
- (risos) Ligo! – Ela colocou seu braços em volta do meu pescoço e me olhou nos olhos.
- Eu te amo! – Sussurrei.
- Eu te amo! – Ela retribuiu e eu sorri.
Fui lhe beijar mas ela desviou, me deixando sem entender.
- O que?
- Olha ali! – Ela apontou pra onde Luna e Thiago estavam e ele se beijavam.
Não um beijo, como eu e Isa já dávamos naquela idade, mas só um selinho. Eram tão comportados, estudiosos, gostavam de tudo certinho.
Sorri pra ela e acariciei seu rosto, antes de lhe beijar.
Lhe beijar por nós e por aquele casal que mesmo muito jovens, não julgávamos, pois já tínhamos sentido na pele tudo aquilo.
O preconceito é sempre grande, tem gente que não aceita e até tem um pouco de razão. Acredito que as famílias são para se juntarem com outras famílias, mas ninguém manda no coração, todo mundo tá sujeito a tudo e quando o amor bate na nossa porta, não tem como mandar ele ir embora, não tem como expulsar ele a vassouradas.
O amor é uma coisa pura, não é nenhuma coisa do mal, nãos faz mal a ninguém quando é saudável e verdadeiro, é só...Amor!


                   The end
Manoela Ribeiro.


sexta-feira, 1 de agosto de 2014

Penúltimo Capítulo



 Subimos para o quarto já no final da tarde e Luan logo foi tomar seu banho, sozinho e pensativo. Demorou mais que de costume e assim que ele saiu, entrei para tomar o meu. As meninas estavam no quarto com Analu, gostavam tanto dela e ela adorava arruma-las.
- O que você tem? – Perguntei assim que ele saiu.
Luan suspirou mas não me respondeu. – Me fala! – Eu insistia.
- É verdade aquilo que a Cíntia disse?
- Sabia! – Bufei. – Não acredito que você vai acreditar em uma pessoa que você nem conhecia, nunca viu na vida, ao invés de mim, que sou sua mulher, prima, que me conhece desde que eu nem me entendia por gente!
- Eu não quero acreditar nela, mas quero que me responda, Isabella! Faz sentido, não faz? Você bonita desse jeito...
- Olha, ela quer te envenenar contra mim! É claro que é tudo mentira! Eu recebo muito mais mães no consultório do que pais.
- Amor, olha nos meus olhos...
- Estou olhando, Luan! É mentira! – Ele me abraçou e eu correspondi.
- Desculpa!
- Não vamos brigar por causa dela, não vale a pena! Aquela cobra!
- Não vamos! – Ele beijou minha bochecha antes de me soltar. – Vai se arrumar pra gente jantar lá em baixo! – Assenti e fiz o que disse.
Saímos do quarto e já escutei minhas filhas gritarem por nós, arrumadas e cheirosas.
Luan segurava Breno e elas me contavam o que queriam comer de sobremesa.
Jantamos em um clima ótimo, Cíntia tentava falar alguma coisa de mim mas eu logo a cortava, ninguém estava interessado nela também. Via em sua cara a irritação que sentia.
Fomos para área de lazer do hotel que era incrivelmente grande e não tinha ninguém.
- O povo daqui gosta de uma praia, um lugar tão lindo desse e quase nunca tem gente. – Luan comentava enquanto nos sentávamos.
- É até bom, odeio esse tipo de tumulto. – Fiz careta e ele riu.
- Vamos pra água, cunhada? – Bruna me perguntava e já tirava sua roupa junto com as outras meninas. Parecia ótima a piscina mesmo, mas eu estava com preguiça.
- Preguiça! – Ela riu de mim. – Depois eu vou! – Encostei minha cabeça no ombro de Luan que foi com sua mão até meu cabelo e ficou mexendo no mesmo.
- Vamos, fofa! São os quilinhos a mais? – Levantei a cabeça para encarar aquela voz irritante.
- Não entendi!
- Porque você quase não tirou o short hoje na praia, não fica com vergonha ninguém vai reparar aqui! – Eu ri daquilo, de nervoso na verdade, não iria responder pra não criar uma discussão feia ali. 
Luan acariciou meu braço como se pedisse para eu deixar pra lá e assim eu fiz.
Elas foram pra água, nós ficamos conversando mas logo voltaram.
Pedimos sobremesa e sorvete pras meninas, já que pediam tanto.
Bruna queria ir passear na praia com as amigas e levou Luna e Nathalia.
Breno acordou chorando no colo da avó e eu o peguei. Deveria estar estranhando aquilo tudo. O peguei, ninei, dei de mama, mas ele estava bem irritado, já estava acostumada e logo ele cansaria e passaria.
Luan o pegou do meu colo pra ver se conseguia o acalmar e depois de uns vinte minutos, ele se acalmou. Sua pele já estava vermelha de chorar e sua carinha continuava brava.
- Irritante seu filho, em! – Eu estava me controlando porque ela sempre falava de mim, mas se ela queria brigar, conseguiu tocar no meu ponto fraco mesmo.
- Olha, aqui! – Fui até ela e fiquei em sua frente, enquanto ela permanecia sentada, com cara de tédio olhando pra mim. – Eu agüentei tudo que você falou porque era de mim, mas não fala dos meus filhos!
- É a pura verdade! E você é aquilo tudo mesmo e além de tudo interesseira, só quer o dinheiro do Luan.
- Garota! – Dei um tapa em seu rosto e ela levantou indignada, iria revidar, se Luan não me puxasse com tudo pra trás.
- Você me bateu? Nem meus pais me batem!
- Pois deveriam, pra você aprender. Não levou a surra que mereceu quando pequena. – Luan ainda me segurava.
- Idiota, golpista! Você se acha, não é? Mas é uma médica de merda!
- (risos) Você tem inveja de mim, garota! Cresce!
- Já tá bom, Cíntia! – O Rober tentava lhe levar dali.
- Não está bom, não! – Eles começaram a discutir ali e com muito custo, a levou para dentro. Me sentei suspirando.
- Desculpa, gente! – Olhei por baixo dos cílios para todos.
- Ela te provocou, Isa!
- Podia ter falado de mim o resto da viagem , dos meus filhos não, tia !
- Esquece isso, amor! – Luan me abraçou de lado.
- Idiota! O Rober não merece essa cobra!
- Não mesmo! – Meu tio concordou.
Resolvi voltar para o quarto e Luan me acompanhou, Breno já dormia no meu colo e minha tia disse que depois levaria as meninas pra mim no quarto, ou dormiriam com elas mesmo.
- Bora tomar um banho de banheira bem relaxante ? – Luan riu, enquanto me abraçava por trás.
- Você se aproveitando da situação... – Neguei com a cabeça, enquanto ria também.
- Não estou, amor!
- Sei! – Ele beijou meu rosto, enquanto íamos em direção do banheiro.
E assim fizemos, tomamos um banho de banheira juntos, que me fez relaxar com suas piadas, gracinhas e seu romantismo.

( ... )

Um aninho do meu filho e a minha casa era só correria. Organizadores da festa andando pra lá e pra cá, junto comigo, Bruna e tia Marizete.
Resolvemos que faríamos uma festa grande, porém, seria na nossa casa mesmo, que tinha uma área de lazer imensa e dava pra acomodar os nossos convidados tranqüilo.
Uma hora antes do horário marcado da festa, subi as escadas correndo para trocar Breno e me trocar também, já que todos se arrumavam, menos eu.
Ele brincava entretido com um boneco que tinha feito a avó comprar no shopping com ele, mesmo pequeno já conseguia tudo que queria de todos.
- Olha, é igual ele mesmo! – Luan se referia ao boneco e eu o olhei indignada.
- Credo, Luan! Tá dizendo que o Shrek é igual o nosso filho?
- (risos) Igual também não, amor! Parecido! – Ele gargalhava.
- Idiota! – Bati em seu braço e peguei o celular pra bater uma foto do Breno, que parecia tão feliz.



A festa foi linda do piu piu, como ele amava aquele bixinho. Fiquei satisfeita com tudo e os convidados também.
Os amigos mais próximos e toda família ainda ficaram cantando e comendo até uma hora da manhã. Típico de Luan.
As meninas se divertiam e ficavam rodando com o irmão, iam nos brinquedos que contratamos, uma graça. Carregavam ele no colo também, por andar pouco ainda.

Tinha medo que caíssem, mas não me importava, adoravam pegar o irmãozinho no colo. Só Nathalia que andava com ele no colo, Luna ficava paradinha só por alguns segundos por não ter força ainda para carregá-lo.